sexta-feira, janeiro 13, 2006

Metro e inspecções, DN e imprecisões (e o que está em causa) [2]

Voltemos atrás. Mineiro Aires, presidente do Metro, em declarações ao DN, levantou suspeitas sobre o comportamento dos colaboradores da empresa. Para ele, “o Metro de Lisboa é um antro de esquemas instalados” e considera que está a “pagar por ter posto cobro a uma série de barbaridades dentro da empresa”.

Acontece que o único caso que se encontra sob a alçada da justiça ocorreu na gerência de Mineiro Aires, com um vogal do conselho de gerência a que ele preside. E estando em causa um contrato no valor de um milhão de contos, não foi objecto de uma deliberação do próprio conselho de gerência?

Cabe perguntar a Mineiro Aires:

    • Os “esquemas instalados” e as “barbaridades” com que se deparou foram comunicados à tutela?
    • Houve lugar a processos disciplinares?
    • Solicitou a realização de alguma inspecção?
    • Participou ao Ministério Público as situações de que teve conhecimento?

(continua)

1 comentário :

Anónimo disse...

Obviamente nada fez! Chutou para trás para os anteriores responsáveis. Assim desculpabiliza-se e faz de vitima.
A anterior Administração chefiada por Manuel Frasquilho devia vir a terreiro confirmar ou não as declarações do Presidente do Metro.

Se as declarações são verdadeiras então as anteriores administrações devem ser responsabilizadas, porque deixaram que as "barbaridades" acontecessem. Se são falsas Mineiro Aires está a tentar fugir às suas próprias responsabilidades e a culpar inocentes...