Há um grupo de gestores das empresas públicas dos transportes que saltou para a ribalta por ter engendrado um peculiar estratagema para precaver o futuro: a troca de cadeiras, expediente através do qual esses gestores arranjaram empregos para quando terminassem os mandatos para os quais tinham sido nomeados. Falámos abundantemente da situação (v.g., aqui), tendo chegado a reproduzir um gráfico, publicado pelo Diário Económico, que explicava como se processou a troca de cadeiras.
Acontece que um dos gestores em causa, Arnaldo Pimentel, que é membro do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, e que arranjara, entretanto, “emprego” na Carris para quando a coisa desse para o torto, é de novo notícia: foi constituído arguido por suspeitas de gestão danosa no Metro e de financiamento do CDS-PP.
Em causa está o desfecho de um concurso em que foi adjudicada às empresas 2045 e Transegur, por cerca de cinco milhões de euros, a segurança e vigilância das estações e da sede do Metropolitano de Lisboa. A adjudicação motivou a abertura de dois concursos, o primeiro dos quais foi anulado, por alegadas deficiências do respectivo caderno de encargos. Foi no segundo concurso que a 2045, dirigida por Jaime Neves, antigo comandante do Regimentos de Comandos, ficou responsável pela vigilância de parte da rede do Metro (cf. aqui, aqui e aqui).
Acontece que um dos gestores em causa, Arnaldo Pimentel, que é membro do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, e que arranjara, entretanto, “emprego” na Carris para quando a coisa desse para o torto, é de novo notícia: foi constituído arguido por suspeitas de gestão danosa no Metro e de financiamento do CDS-PP.
Em causa está o desfecho de um concurso em que foi adjudicada às empresas 2045 e Transegur, por cerca de cinco milhões de euros, a segurança e vigilância das estações e da sede do Metropolitano de Lisboa. A adjudicação motivou a abertura de dois concursos, o primeiro dos quais foi anulado, por alegadas deficiências do respectivo caderno de encargos. Foi no segundo concurso que a 2045, dirigida por Jaime Neves, antigo comandante do Regimentos de Comandos, ficou responsável pela vigilância de parte da rede do Metro (cf. aqui, aqui e aqui).
11 comentários :
Também um administrador que termina o seu mandato nos STCP, de seu nome João Marrana, arranjou forma de ir para o Metro... mas o do Porto.
Neste Metro, o do Porto, há um outro administrador, Duarte Vieira, que vai para os STCP, quando acabar o seu mandato no Metro.
Tudo boa gente muito MEXIA.
País de merda...
São estes senhores que depois aparecem com o discurso de que o público é mau e o privado é que é bom, discurso em moda e do agrado de muitos, areia para os olhinhos. Com gestores assim, os nomeados políticos,´de estranhar era que o sector público tivesse uma gestão reacional. Isto continuará assim enquanto em vez das nomeações não se criar a figura do gestor público de carreira, com competência técnica e formação em gestão e fiscalizado e avaliado com critérios de gestão. Enquanto isto não acontecer... continue-se com o discurso do abaixo o estado, abaixo os funcionários públicos, enquanto eles se vão, com o sector público a manterse na esfera pública ou vendida ao sector privado, continuar a ganhar das duas maneiras.
Quanto a concursos publicos de fornecimento de vigilancia ao estado, fiz dezenas deles, ate que um dia disse, basta, não ando a trabalhar para alimentar a xafurdice, isto no tempo, em que era obrigatorio apresentar uma declaração que nada se devia ao estado e á Seg. Social.
Isto é uma pouca vergonha.
E quando foi feito o alargamento do aeroporto de lisboa para o euro 2004.
Outra historia que o Cravinho podeia e devia abrir a bocarra, penso eu
Proponho uma correcção: em vez de gestores públicos diga-se antes NOMEADOS POLÍTICOS. Evitam-se confusões entre algo desejável - alguém que saiba gerir e que o faça de forma séria - e algo profundamente indesejável - tachistas, carreiristas, parasitas que viem à sombra dos partidos e lobbies económicos. Os primeiros são indispensãveis, nos segundos há que proceder a uma autêntica limpeza, são eles, com seus altos salários e incompetência, uma das razões da insolvência do nosso país. São convenientemente confundidos com funcionários públicos.
E assim, relatando um caso de alegado ilícito criminal, enquadrando-o num determinado grupo socio-profissional, é lançado o anétema sobre toda e qualquer pessoa que esteja na "carreira de gestor público".
Meus amigos, é preciso correr com estes verdadeiros PORCOS DE ENGORDA, e a única maneira de o fazer é exigir competência técnica e científica para o cargo de Administrador/Gestor de Empresas, com habilitação mínima de Licenciado em Organização e Gestão de Empresas.
É urgente correr com estes mercenários espoliadores do erário público.
Quem cala consente, meu caro da "demagogia feita à maneira". Continuamos, por exemplo, a ter um gestor público em funções que admitiu três administradores da Refer e não se vê os Gestores Públicos a questionarem o Presidente da CP.
Aliás há mais casos, por aí, e não se vê os Gestores Públicos a denunciarem nada. Calam-se, muito caladinhos e consideram muito aborrecido que alguém fale nisto.
caro sindefer.
O problema está na generalização sem direito a apelo ou agravo.
Imagine que eu pegava num caso de um colega seu que, alegadamente, se havia apropriado de bens alheios.
Depois, dizia que os profissionais dessa área (sem discriminar quais) gostavam de beneficiar destes "complementos de reforma".
Cumprimentos
Voces nem sabem do que estao para aqi a falar, ponham se concentrados nos vossos empregos em vez de dizer mal de pais de familia honestos e que de muito abdicaram para fazerem os filhos e netos felizes!
ah e acho piada, os comentarios so sao expostos se aprovados pelo propietario do blog!! e depois vem para aqui falar de clareza e democracia! que ridiculos! se nao nasceram ricos, conquistem!
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