“É divertido ver como a oposição a este estado de coisas é feita por alguns grupos de interesses habituados a não ter que prestar contas ou - pior ainda - exímios em exercer o seu mesquinho poder burocrático, esgotando a paciência de todos nós. Não se atrevem a criticar as novas regras porque sabem que a opinião pública as apoia. E por isso armam-se agora em grandes defensores dos cidadãos, como se fossem as regras antigas e o seu próprio poder burocrático que alguma vez nos tivessem feito qualquer benefício. A este tipo de oposição só pode haver uma resposta: é avançar mais. Espero que, como até aqui, o Governo actue com decisão e rapidez e principalmente se lembre que em matéria de desburocratização nunca se peca por excesso.
O único pecado em que se poderá incorrer é não ir suficientemente depressa. Para a economia portuguesa e para o Estado de Direito em geral é importante que tal pecado não venha a ocorrer.”
segunda-feira, março 27, 2006
Sugestão de leitura
João Ferreira do Amaral escreve, no Jornal de Negócios, um artigo intitulado A revolução administrativa, de que destacamos o seguinte trecho:
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1 comentário :
"alguns grupos de interesses habituados a não ter que prestar contas ou - pior ainda - exímios em exercer o seu mesquinho poder burocrático"
Tipo aqueles tipos das finanças, sempre a chatear o povo por causa dos impostos - e, vá lá, que não se poem a berrar, tipo "Miguel" e a sua tara "Juizes/subsídio de (habitação) compensação", quando contribuinte leva sua avante...
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