É certo e sabido: sempre que alguém se atreve a criticar algum acontecimento no âmbito da justiça, há um magistrado de turno que salta a terreiro para arrasar o crítico. Invariavelmente, a “réplica” concentra-se no “tom atrabiliário e desrespeitoso” da crítica. A magistratura lusa é muito susceptível. O leitor reveja “o inacreditável editorial de ontem do Diário de Notícias” e tire as suas conclusões. Quanto ao estranho caso do Envelope 9, népia.
Entretanto, o mesmo magistrado, no post imediatamente acima, referindo-se a Licínio Lima, jornalista do DN que, não raras vezes, se comove com a situação aflitiva em que vivem os magistrados, escreve: “Seria um bom tema para o Licínio Lima investigar.” Estamos em presença de um lapso ou a intimidade no trato é a prova provada de que a magistratura já é maior e vacinada no relacionamento com os media? Em todo o caso, “cada um exprime-se como sabe, naturalmente...” (Ou se exprime, como aconselharia o Prof. Lindley Cintra, suponho.)
Entretanto, o mesmo magistrado, no post imediatamente acima, referindo-se a Licínio Lima, jornalista do DN que, não raras vezes, se comove com a situação aflitiva em que vivem os magistrados, escreve: “Seria um bom tema para o Licínio Lima investigar.” Estamos em presença de um lapso ou a intimidade no trato é a prova provada de que a magistratura já é maior e vacinada no relacionamento com os media? Em todo o caso, “cada um exprime-se como sabe, naturalmente...” (Ou se exprime, como aconselharia o Prof. Lindley Cintra, suponho.)
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