sábado, setembro 30, 2006

Com o passo trocado


Marques Mendes está contra o aumento da contribuição para a ADSE por parte dos funcionários públicos — no activo e aposentados. Qual a justificação para que aposentados com pensões de reforma, por exemplo, acima de 6.000 euros não descontem para o respectivo subsistema de saúde (a ADSE)?

10 comentários :

Anónimo disse...

O limite vem até menos de dois ordenados mínimos, o que é mais que lamentável. Para quem, ainda por cima, tem sido "aumentado" em 1,5% não está nada mal!

Anónimo disse...

Pronto, não dinheiro para as merdas que o Sócrates prometeu (SCUT's, Ota, TGV, telemóvel pessoal, viagens ao Quénia).

Os Funcionário Públicos que paguem a crise...

Anónimo disse...

E para outras mordomias que por aí se ostentam, financiadas pelo erário público, contrariando a anunciada necessidade de recorrer a estas migalhas. Só não vê quem não quer.

Anónimo disse...

Convém não esquecer que, desde Janeiro de 2006, os desgraçados reformados ex-trabalhadores por conta de outrem na iniciativa privada, cujas reformas sejam superiores a 675 euros passaram a descontar mais para a Segurança Social. Da minha reforma "voam" todos os meses 15 euros.

Mas, pior que tudo, em termos de saúde, somos quase considerados como indigentes, ou seja, "beneficiários" do serviço nacional de saúde que ninguém quer.
No meu caso é particularmente severo porquanto não há centro de saúde em Alfragide e portanto resta-nos a extensão da Buraca, que não desejo aos meus inimigos.

Ah, mas os nossos impostos ajudam a pagar eternos défices de outros serviços de saúde "especiais" dos quais nunca beneficiámos nem beneficiaremos.

Pois sim, Espanha, Espanha, Espanha!
Quando forem a Espanha, vão a um centro de saúde do quase universal SNS espanhol e informem-se com é por lá.

Enquanto, por cá existirem "n" sistemas de saúde, o SNS é menos universal e, tendencialmente só para "indigentes" - pelo menos nos cuidados de saúde primários - centros de saúde.

Anónimo disse...

é so demagogia...
Na privada descontam 11,0% porque é que os funcionários públicos não poderão descontar 1,5%?!! E os dententores de reformas apenas 1%?!! Haja equilíbrio! É por estas e por outras que o Marques Pentes tem cada vez menos votos. Os portugueses não são parvos!! Os funcionários públicos devem ser equiparados ao da privada.
Grande Sócrates!! Viva a dupla Cavaco/ Sócrates que está a pôr este país na ordem. Vai merecer o meu voto, por mim mas sobretudo pelos pelos meus filhos.
Zé do Norte

Portas e Travessas.sa disse...

Odete Pinto, tem toda a razão e do mesmo mal me queixo, temos que alimentar toda esta cambada de mamecos, nem no tempo do Botas Cardadas se assistia a esta desigualdade.

É uma vergonha.

Sabe o que lhe digo, no dia em os homens valerem dinheiro, o MMendes vai para trocos.

É por estes e por outros se deve o nosso atraso economico e social.

Ate me apetece ser ordinario perante esta cambada de mamões

Anónimo disse...

acho correta a medida, além do alcançe que tem no caminho da igualdade entre cidadãos do mesmo país.aqui não podem existir cidadãos de 1ª. e de 2ª. classe, as castas só na india, meus caros. o Mmendes é um demagogo em todo a linha. não ten futuro politico neste país.
kavoko

Anónimo disse...

Nivele-se então por baixo, como o governo quer fazer. Para já desconte-se 1,5% a quem tiver ganhar mais do que 1,5 salários mínimos! Depois, esqueçam a redução da despesa pública, nomeadamente os milhões desbaratados nos excedidos orçamentos das obras públicas. Andam aos tostôes e estragam, inutilmente milhões!

Anónimo disse...

Clap..clap..clap...para a medida do Governo. Parece-me bem. Quem suporta o défice da ADSE? Todos os cidadãos contribuintes? E quem beneficia da AdSE? Apenas os funcionários públicos. Faz pois sentido...embora pareça pouco ( muito pouco mesmo ) quando se sabe que na privada descontamos 11% ( mais 9,5 % do que o valor proposto!! )
Grande PS e grande Sócrates!!
Cumps

Anónimo disse...

Os funcionários públicos quando optaram por trabalhar para o Estado (às vezes tendo melhores propostas fora deste) fizeram-no por algumas caraterísticas do seu emprego - assistência, regime de faltas, reformas - que este governo (e os outros anteriores) nunca modificaram. Vem agora o PS, que disse umas coisas interessantes na Campanha Eleitoral (e antes dela...) mudar tudo. Congelar progressões sem avançar com a avaliação, subir impostos, aumentar contribuições obrigatória, mudar as regras de aposentação, diminuir salários e baixar as pensões.

Antigamente a esquerda dizia "os ricos que paguem a crise" - hoje o PS diz "a Função Pública que pague a crise"...

Cá estaremos, os funcionarios públicos e os seus reformados, nas próximas eleições parlamentares, para explicar ao Engenheiro sanitário Sócrates que mentir é feio e enganar pode sair caro...