Os magistrados judiciais e do Ministério Público são, entre os servidores do Estado, os que auferem as remunerações mais elevadas. A seguir, aparecem os docentes universitários e os investigadores. Vem tudo na Proposta da Comissão Técnica de Revisão de Vínculos, Carreiras e Remunerações na Administração Pública, que o DN hoje noticia.
No topo da carreira, os magistrados auferem um vencimento-base de 6.125 euros e os docentes universitários e investigadores recebem 4.991 euros. A estes valores, há que acrescer várias outras alcavalas e regalias, como o subsídio de
Relativamente aos trabalhadores mais qualificados do regime geral da função pública — os técnicos superiores, cuja carreira engloba engenheiros, arquitectos, juristas, economistas, médicos veterinários, licenciados em farmácia, etc. —, os magistrados ganham mais do dobro (+ 115 por cento), os diplomatas mais 41 por cento, os médicos mais 39 por cento, e os militares mais 50 por cento. As alcavalas, que todos estes corpos especiais auferem, não estão incluídas neste cálculo.
O futuro presidente do Supremo Tribunal de Justiça coloca como uma das suas prioridades a melhoria do estatuto remuneratório dos juízes conselheiros. Quem poderia estar em desacordo com esta reivindicação sindical da quarta figura do Estado?
4 comentários :
«Quem poderia estar em desacordo com esta reivindicação sindical da quarta figura do Estado?»
O Primeiro Magistrado da Nação, o presidente da República, espero eu.
Sob pena de já estarmos de facto numa qq «república das bananas»
Quanto aos «corpos especiais», onde me incluo, idem aspas.
Só espero pelo exemplo do sr Governador do BdP.
Sócrates e Cavaco valei-nos!! O povo assim não aguenta...É suposto que quem está bem queira ficar melhor...e quem está mal? Será que quer ficar pior?!! Haja moralidade! Em nome da justiça ( social)!.
A bem do povo.
O Ratzinger da Judicatura quer mais carcanhol e trabalhar menos. Calaceiro como dizia o outro.
Meus caros senhores, contenham-se nos vossos comentários contra estas personalidades que aspergem a justiça por este país. Têm razão de queixa? Será demais que uma acção demore uma dúzia de anos a resolver-se? Será demais que prescrevam processos aos milhares? Não será suficiente a confiança que inspiram ao povo?
Maria da Fonte
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