Não sei se se trata do autor de "Bocage, meu irmão — Poesia Satírica". Seja ou não, há um Santana-Maia Leonardo que lê o Público, escreve cartas ao director e mostra que não é só a poesia que pode ser satírica. O tema da sátira em prosa é Souto Moura, que teve "a ingenuidade de acreditar que vivíamos num Estado de direito e que a lei era igual para todos, poderosos ou indigentes." E quem foram os poderosos que Souto Moura açoitou? Leonardo aponta-os a dedo: os da Casa Pia, os do Apito Dourado e os da BT/GNR. Nobre Guedes (em Benavente), Américo Santo (em Cascais), José Guilherme (na Amadora) e aquela rapaziada que se faz passar por banqueiros (nos off-shores) serão provavelmente os indigentes.
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