sexta-feira, novembro 24, 2006

Chá das quatro


Sentindo-se desconsiderado por ser apenas a Dr.ª Cândida Almeida a prometer que o iria receber para um chá, Paulo Teixeira Pinto não hesitou: fez-se convidado do procurador-geral da República, pedindo para ser recebido no Príncipe Real. Para apresentar cumprimentos e, eventualmente, dar umas dicas sobre a criminalidade económico-financeira e a forma de orientar a Operação Furacão. Uma vez que este processo tem como alvo também o BCP, estará em causa o estatuto de arrependido?

13 comentários :

Anónimo disse...

A notícia do Expresso:

"O procurador-geral da República, Pinto Monteiro, aceitou receber no gabinete o presidente do Millenium/BCP, Paulo Teixeira Pinto. A reunião foi pedida pelo responsável da instituição bancária e está agendada para a próxima terça-feira, dia 28, às 16horas.
"A Procuradoria-Geral da República tem por princípio conceder as audiências que lhe são solicitadas, quer por entidades, quer por pessoas particulares", esclarece a Procuradoria, questionada pelo EXPRESSO sobre o motivo da reunião.
O EXPRESSO contactou também o assessor de Paulo Teixeira Pinto, para tentar perceber o que levou o presidente do BCP a pedir a audiência, mas ainda não obteve qualquer resposta.
O BCP é uma das instituições que foram alvo de buscas na 'Operação Furacão', há cerca de um ano. Nesse processo estão em causa fraudes fiscais cometidas por centenas de empresas, através da utilização indevida de sociedades «off-shore» e os investigadores pretendem chamar a depor os responsáveis dos quatro bancos envolvidos: BCP, BES, BPN e Finibanco. Apesar da banca não estar sob suspeita, é preciso perceber se algum funcionário ou alguma prática das instituições financeiras facilitou ou encobriu as fugas ao fisco."

Agora compare-se o post sobre o CSM com este.
A diferença residirá na natureza do convite? E se o actual presidente do CSM nem tiver sido quem convidou?

Uma coisa parece certa: quem investiga, aceitou receber um "suspeito".
Para conversar sobre certificados de aforro?

Anónimo disse...

Curiosa a diferença de posições do abrantes entre o que disse relativamente ao CSM e diz agora relativamente ao PGR, sempre com referência à mesma pessoa.

O CSM fez mal em receber o presidente do banco. Já o PGR, coitadinho, faz bem em receber o mesmo presidente, mesmo com o processo pendente, etc.

Abrantes - vc está a ficar tão transparente...

Anónimo disse...

Em qualquer "sistema" minimamente sério, quem investiga vai à procura do "suspeito" para o confrontar com a realidade.

Aqui, é preciso que o "suspeito" vá ter com o investigador.

E ainda acham mal?!

Querem o "suspeito" logo condenado na praça pública, mesmo antes de ser ouvido!

Tenham juizinho nessas cabecinhas salazarentas e medíocres.

É que o "suspeito" ser ouvido pelo investigador é uma coisa bem diferente de o mesmo "suspeito" fazer intervenções públicas ao mais alto nível judicial precisamente sobre os procedimentos de justiça.

Força, Miguel, tens toda a razão.

Não ligues aos salazarentos (quantos são "magistrados"?)!

Anónimo disse...

Mas afinal Paulo Teixeira Pinto é "suspeito" de quê?

Afinal, não são todos "suspeitos"?

O presidente do STJ porque convidou o primeiro para uma intervenção sobre a globalização e a justiça?; o PGR porque aceitou recebê-lo?

São todos "suspeitos" porque, a final, em Portugal não há gente séria?!

Ninguém é sério e honesto!?

Todos são "suspeitos"!?

Só variam os papéis de cada um...uns estão nos bancos, outros na "justiça"!?

Não, assim não vamos lá!!!

A dignidade das pessoas ou é um direito fundamental consagrado na Constituição ou é uma treta porque todos são presumidos bandidos!

Sic transit gloria portugalae!

Que vergonha!, Deus meu!

Anónimo disse...

Como é possível que um banco que está sob suspeita, o seu dirigente máximo vá dissertar sobre o crime global, junto daqueles a quem compete julgar? Que parodia é esta? Em que país estamos quando o "criminoso" vai almoçar com o justiceiro ?
Porque não por o Vale de Azevedo a falar de ofshores; Veiga nas transferencias, os traficantes de droga a dar umas dicas como se vendem milhões, os rouba carros para angola, os pedofilos a falar como se engate um puto, ouvir dos corruptos como se corrompe o outro, etç, etç.. Penso que este tipo de conversas alargadas devem estar pensadas, pois são mais uns almoços bem regados e menos uns dias de trabalho em gabinete, que como consequência implica mais atrasos a processos pendentes.
E assim vai a nossa in-justiça.
Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos.
O sentido desta frase não tem aplicabilidade no nosso reino do disparate.
Kavako

Anónimo disse...

Como é possível que um banco que está sob suspeita, o seu dirigente máximo vá dissertar sobre o crime global, junto daqueles a quem compete julgar? Que parodia é esta? Em que país estamos quando o "criminoso" vai almoçar com o justiceiro ?
Porque não por o Vale de Azevedo a falar de ofshores; Veiga nas transferencias, os traficantes de droga a dar umas dicas como se vendem milhões, os rouba carros para angola, os pedofilos a falar como se engate um puto, ouvir dos corruptos como se corrompe o outro, etç, etç.. Penso que este tipo de conversas alargadas devem estar pensadas, pois são mais uns almoços bem regados e menos uns dias de trabalho em gabinete, que como consequência implica mais atrasos a processos pendentes.
E assim vai a nossa in-justiça.
Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos.
O sentido desta frase não tem aplicabilidade no nosso reino do disparate.
Kavako

Anónimo disse...

Ó Kavaco:

Tens medo que essas pessoas que referes falem sobre aquilo que sabem, PORQUE TU TENS MEDO DE FICAR IGUAL A ELES.

Vai pregar para outra freguesia, porque não tens qualquer credibilidade...Só não vendes DROGA porque a não tens... Só não VIOLAS PUTOS porque não sabes como o fazer...Só não pões grandes quantias de dinheiro nas OFFSHORES, porque és um teso...Em resumo: és um criminoso potencial, só te faltando a ocasião.

Esqueces-te, porém, que AINDA HÁ GENTE HONESTA E QUE O SERÁ SEMPRE INDEPENDENTEMENTE DA OCASIÃO.

Anónimo disse...

Estes magistrados que aqui escrevem vomitam as tripas nojentas descompostas cheias de parvoíce e asneiras. como pode a justiça funcionar com tão reles gente? a malvadez a calunia e a injuria torpe são o trunfo da mediocridade desta plebe lusitana licenciada .
o gosto pelo arruaceirismo, a eloquência na palavrão obsceno, língua de lambedor de pufas, são os doutos conhecimentos desta intelectualidade psicopata composta de paus-mandados. este gente parece que vive no submundo, é irreal, embriagados por um poder podre, chafurdam na pocilga da intriga, utilizam a seu favor praticas de inquisidor-mor.
Valha-nos HOMENS como o autor deste blog, concordemos ou não, só com pessoas deste calibre é que vamos aprendendo algo. Ficamos a conhecer os podres desta podridão nacional incorrigível.
Alex

Anónimo disse...

Não é paulo t. pinto o suspeito, mas sim instituição da qual ele é o 1º. responsável, quem o diz é a magistrada candida de almeida. se esse sr. é o responsável máximo, logo ele é suspeito máximo por dirigir tal instituição como pelos crimes praticados pelo banco. assim sendo, o juiz n. nascimento vai falar com o homem responsável por possíveis praticas criminosas, esta é que é a verdade dos factos, o resto é conversa de chacha. o povo não é parvo. a linguagem destes magistrados assusta, é ordinária e reles , para gente que se diz douta, é inqualificável os termos utilizados. na plebe podemos tolerar, a vocês NUNCA. São exemplo de quê? Na minha opinião, são a vergonha nacional.
Kavako

Anónimo disse...

Ó Kavaco:

Não uses da linguagem que atribuis a Magistrados...

Pelas tuas palavras se vê quem és...

Não acreditas em ninguém porque não acreditas em ti próprio...

Ainda estás a tempo de recuperar, antes de PRATICARES crimes...

Confia nas pessoas de BEM que as há...

Coragem!

Anónimo disse...

Coragem e paciência tenho eu em aturar as vossa linguagem em part-time. No tribunal usais uma mais requintada, cheia de subtileza e manha. No blog, é só partir pedra, sem polimento, acida, de choque até, mas altamente grosseira e ridícula. Para quem se diz magistrado, não é prestigiante como é deplorável. Estais nas leis sem azimute, só por conveniência de interesses de algum modo pouco transparentes, alias como é regularmente relatado na c. social.

Anónimo disse...

Anúncio português, premiado internacionalmente mas que não passou na nossa televisão.

http://www.ad-awards.com/commercials/selection/institute_for_support_of_abused_children/commercials-218.html

SOS CRIANÇA 800 20 26 51

SOS CRIANÇA DESAPARECIDA 1410

Anónimo disse...

KAVACO:
Lá azimute tu deves ter, o saco do pagamento pelas aleivosias que aqui despejas.