quarta-feira, novembro 01, 2006

O folhetim “A Mão de Deus” (umas vezes marca, outras vezes não)


O folhetim continua. Alguns magistrados do Ministério Público, sequiosos de cargos e poder, pretendem obter protagonismo recorrendo ao velho expediente do folhetim. Para interessar os jornalistas, vão libertando pormenores que acham mais picantes ou curiosos em cada investigação criminal.

Agora, Carlos Rodrigues Lima, no DN, veio dizer que a investigação do caso Portucale teve origem em comunicações feita pelo próprio BES — melhor dizendo, por algum trabalhador que, a esta hora, já deve estar em apuros. A leitura da notícia permite concluir que há elementos que só podem vir da investigação.

Em vez dos resultados da investigação, que todos nós, cidadãos e contribuintes, desejaríamos conhecer, aparecem, a conta-gotas, notícias requentadas. De facto, a última novidade processual foi um espantoso arquivamento parcial — só quanto a um arguido, Luís Nobre Guedes, que, por coincidência, tem afinidades religiosas com o ex-procurador-geral Souto Moura. Recordam-se disto e disto?

2 comentários :

Anónimo disse...

Aqui há gato... constipado!

Anónimo disse...

É verdade - só falta a comparação com as pedrosices (aquelas que ficaram gravadas nas escutas de que o PS agora já não gosta).

Eu, por mim, tanto me faz - também estou a cagar para o caso em apreço...