terça-feira, maio 08, 2007

O papel da violência na história





Discutia-se então acaloradamente o regresso dos militares aos quartéis. Um dia, corria o mês de Julho de 1978, o eufórico Alberto João Jardim resolveu também injuriar os militares: estes haviam perdido a masculinidade, eram uns cobardes, tinham-se efeminado… Em suma, Portugal já não possuía um exército, concluía Jardim. O Coronel Lacerda*, comandante do Regimento de Infantaria da Madeira, dirigiu-se à Quinta Vigia, disse ao presidente do Governo Regional ao que ia — e enfiou-lhe dois sopapos bem puxados nas bochechas. O valente Jardim comeu e calou. Dias depois, fez seguir uma queixa para o Conselho da Revolução.

________
* Um leitor facultou-nos cópia do jornal Diário de 31 de Julho de 1978, no qual se contava o incidente que amassou as bochechas de Alberto João.

12 comentários :

Anónimo disse...

Post letal!

Anónimo disse...

Grande coronel. Só á pancada este imbecil vá lá.

António P. disse...

Afinal o Alberto João é que era o efeminado e ainda por cima queixinhas !!!

james disse...

O AJ era a chinesa...

Anónimo disse...

O único que o colocou no nível que ele merece! De cobardolas, fala-barato e mal educado.
Viva o Coronel Lacerda!
Pedir ao PR que o nomeie Ministro da República para a Madeira!
Acabavam-se os desmandos! Pois p Alberto só à bofetada! Nem é preciso ser com as costas da mão. Se não, ele chora!

Anónimo disse...

Proponho ao Miguel que organize um abaixo assinado a propor o Coronel Lacerda para Ministro da República para a Madeira.
Se não puder ser o Coronel Lacerda então um discípulo teso como ele.

Anónimo disse...

Uma boa história, que eu desconhecia.
Felizmente, esses tempos agitados já lá vão.
Do tal Coronel Lacerda, não se sabe para onde foi. O Lacerda deve ter ido à M...
Não reza a história desse exaltado coronel.
O Alberto João Jardim continua com o seu estilo pouco agradável e com uma forma de fazer política nada simpática. Mas sempre teve legitimidade democrática.
E certamente ficará para a História da Madeira e de Portugal, em geral.

Anónimo disse...

... e quanto à independência ainda nada?!!!!!!
Vá lá AJJ com esta esmagadora maioria dá lá o grito do Ipiranga com sotaque daí.
Podes contar com o apoio deste teu "amigo" do contenente.

Anónimo disse...

Não sei se a queixa foi apresntada no Conselho da Revolução ou na hierarquia imediata, mas quem a recebeu foi o Vasco Lourenço, que proferiu o seguinte despacho: Arquive-se no WC.

Anónimo disse...

Independencia para a madeira, ontem.
Eu cá voto a favor, para que essa cambada de carneiros (60.%)continuem a pastar nos pastos do jardim.
Viva a Republica Corporativa da Madeira.
Viva o Corporativismo. Viva a Oligarquia. Viva a Ditadura. Tudo a bem do santo povo ilhéu.

MFerrer disse...

Por acaso o Coronel não estará disponível para ir a Belém explicar melhor o que é a democracia ?
Estou convencido que haveria depois menos vontade de a afrontar apoiando o ditador zeco da Madeira, como fez S.Exª à nossa custa, a semana passada!

Gil Martins disse...

O Coronel Carlos Lacerda faleceu a uns anos atrás.