terça-feira, junho 05, 2007

“Amor de Pai”




O livro de Maria Saldanha Pinto Ribeiro foi apresentado no Funchal. Vale a pena ler o texto de apresentação que está disponível no blogue Fórum Família. Aqui fica um extracto:

    «Mas qual é o tema que este livro aborda?

    A resposta é… ”Síndrome de alienação parental” ou também conhecido por “implantação de falsas memórias”. Causas, formas e efeitos. Por síndrome de alienação parental entende-se o processo pelo qual um progenitor “programa” uma criança para que odeie o outro progenitor, isto de um modo muito abreviado. Para aqueles que ainda não estão familiarizados com este assunto, recomendo vivamente a leitura deste livro.»

Adenda

O leitor Francisco Dias dá conta de que um programa da Antena 1 (
Visão Global) abordou a questão da síndrome da alienação parental no dia 27 de Maio. Esta edição do programa pode ser ouvida aqui, sendo que a parte que respeita a este tema tem início aos 46:13.

29 comentários :

Anónimo disse...

Ninguém pode ser conivente.

Anónimo disse...

Ninguém pode ser conivente com mães que só são para usar em benefício próprio os seus filhos.

Anónimo disse...

Felizmente que já há alguns - poucos - juízes que olham para esta questão porque há muitos que se limitam a assobiar para o ar.

Anónimo disse...

Miguel, os tribunais estão de facto na primeira linha de recomendação deste notável livro porque, como se verifica são eles os primeiros cúmplices de um acto desumano que, infelizmente, é mais comum do que se pensa.

Anónimo disse...

Conheço alguns casos e posso testemunhar que pior do que a insensibilidade de muitos juízes é a completa inércia do Ministério Público a quem deveria caber a protecção dos menores.

Anónimo disse...

O texto publicado no blog para onde se remete refere uma questão muito importante e que diz respeito ao papel dos advogados. Chama a atenção que o interesse dos clientes(um dos progenitores) não pode/deve prevalecer sobre o interesse da própria criança.
Esta é uma das matérias onde a lei da selva deve merecer um sério reparo deontológico e social.

Anónimo disse...

É curioso como este livro chama a atenção para o papel cúmplice de certos psicólogos no processo de alienação parental. Este livro que retrata e estuda a realidade apresenta-nos verdadeiras HISTÓRIAS DE TERROR.

Anónimo disse...

Tanta maldade ao nosso lado e nem damos por ela.

Anónimo disse...

Gostava de ver os movimentos feministas a abordarem mais esta questão. Não me espanta que levando ao limite a ideia do "direito ao corpo", muitas dessas histéricas queiram assumir direitos de propriedade sobre os filhos. As feministas têm nesta matéria uma boa oportunidade para esclarecerem até onde vai o seu feminismo.

Anónimo disse...

Parabéns Miguel,
Combater as corporações é também combater os preconceitos e os interesses instalados. Esté é um caso gritante em que a arma utilizada para fazer "órfãos de pais vivos" só é eficaz porque não a queremos ver. Está nas mãos de cada um de nós - e dos juizes em especial - alterar este estado das coisas.

Anónimo disse...

A alienação aprental também é ABUSO sobre as crianças.

Anónimo disse...

Achei muito interessante a entrevista radiofónica.

Anónimo disse...

O anónimo de cima tem razão: isto mais parece um filme de terror que se está a passar ao lado e não damos por ele. Quantos vezes não somos tentados a ser complacentes com algumas mães que exibem os seus filhos a falar mal do pai como se estivessem no circo.

Anónimo disse...

Não se pode ficar insensível.

Anónimo disse...

Assuta-me uma sociedade tão doente em que as próprias mães não se apercebem do mal que estão a fazer aos filhos.

Anónimo disse...

Será que os juizes e procuradores dos casos relatados no livro dormem descansados? Será que não têm rosto? Será que não têm coragem de se virem defender ou assumir o que fizeram?

Anónimo disse...

Sim a alienação parental é uma forma de abuso sobre as crianças.

Anónimo disse...

Custa-me a crer que os tribunais possam ser coniventes com uma barbaridade destas. Numa matéria destas precisamos de ter tribunais com Alma.

Anónimo disse...

Infelizmente conheço vários casos e sei do desespero com que certos pais lutam perante a surdez de juizes e procuradores.

Anónimo disse...

Deveriamos instituir um sistema de tolerância zero para os casos de alienação parental. Nos Estados Unidos em muitos tribunais já é assim: aplica-se uma solução salomónica, progenitor que tente torce a criança para afastar o outro progenitor é ele liminarmente afastado.

Anónimo disse...

Depois do primeiro post que aqui vi fui comprar e ler o livro e fiquei chocada. Não imaginava que no século XXI, e exactamente por isso, numa porta ao nosso lado e com a conivência dos nossos tribunais isto fosse possivel.

Anónimo disse...

Com isto não há dúvidas - as mães também ABUSAM dos filhos e o mais perverso é que invocam exactamente a sua qualidade de mãe.

Anónimo disse...

Gostaria de conhecer o nome dos juizes que deixaram "assassinar" o amor entre estes os pais e filhos relatados no livro - será que são gente?

Anónimo disse...

Os casos relatados no livro são dignos de ir para aquela "galeria dos horroes" que a Ordem dos Advogados e que este blog indicou

Anónimo disse...

Depois de ler este livro interrogo-me: será que aquilo é "amor de mãe"?

Anónimo disse...

É de toda a justiça assinalar que há juízes que já estão alertados e informados para este problema.

Cleopatra disse...

Vale a pena ler sim.
É um bom livro.
Ajuda a ver os dois lados...talvez aquela para o qual se olha menos.
Vale muito a pena como diz o Nuno Rogeiro.

Anónimo disse...

O El País de 21 de Junho dá conta na p. 36 de uma decisão de juiz que retirou a custódia da sua filha a uma mãe por esta criar fobia relativamente ao pai. A mãe e os avós maternos ficarnos ficaram impedidos de ver a criança depois de três anos de tropelias contra o pai.
Neste caso já havia uma outra decisão que a família materna não respeitou.
Importa referir que qualquer destas decisões favoráveis ao pai são da autoria de 2 juizas.

Anónimo disse...

Ao maior Juiz e advogado eu envio a minha prece:
AMOR DE PAIS
Com quatro letras apenas
se escreve a palavra amor
e é das palavras pequenas
aquela que tem mais valor!
-
O amor de Pai, é nobreza
que nasce dentro de peito
e é sempre por natureza
aquele amor mais perfeito!
-
o amor de Mãe há só um
e como ele não há igual
até não há mais nenhum
no Mundo e em Portugal!
-
o amor por uma mulher
que seja nossa namorada
não é um amor qualquer
pode ser de nossa amada!
-
da moça que dá os filhos
por ser essa sua natureza
ela é Mãe e tem cadilhos
quantas vezes a pobreza!
-
mas essa pobreza, porém
a leva o dia a trabalhar
para sustentar quem tem
e ter harmonia em seu lar!
-
conheci uma e com oito
moía o milho, a farinha
dava para fazer biscoito
prós filhos que ela tinha!
-
e não paravam suas mós
ai para desfazer seu grão
e deixava seus filhos sós
para ir ganhar o seu pão!
-
e o marido que ela tinha
levava o dia a trabalhar
e podava toda uma vinha
ceifava o trigo até cansar!
-
e os dois à noite a jantar
com os filhos a seu redor
comiam papas, o manjar
que dava o Nosso Senhor!
-
e uma Mãe na nossa era
fresca e parece uma flor
uma flor de Primavera
também tem o seu valor!
-
quantas vezes ela cá cai
por o emprego lhe faltar
mas caindo ela inda vai
todos os filhos alimentar!
-
ajuda-as Meu Pai do Céu
estas Mães com pobreza
Dá-lhes Tu ó Deus Meu
do Céu a maior riqueza!
-
Dá-lhes Teu amor e vida
Tu que morreste por nós
dai-lhes meu Pai guarida
p'ra nunca ter filhos sós!
-
José Silva