Sobre o estado a que chegou o Público, eis uma excelente síntese: “um dos actuais problemas do Público é que, da primeira à última página, só lá encontramos opinião e mais opinião ideologicamente orientada. Se quisermos notícias, se nos apetecer muito saber mesmo o que se passou, teremos que ir procurar noutro sítio.”
Veja-se o seguinte caso:
O Público de quinta-feira contém uma chamada na primeira página com o seguinte título: “Tribunal diz que Governo cancelou verbas à Madeira por razões políticas”.
Ainda na primeira página, diz o jornal: «Para o tribunal, “o motivo principalmente determinante da aplicação à Madeira da redução das transferências do OE para esta região autónoma não foi o princípio do equilíbrio orçamental, embora também possa ter sido um dos motivos, mas sim criar condições políticas para a provação das alterações à lei das finanças das regiões autónomas”».
No entanto, na página 39 do mesmo jornal, é citada exactamente a mesma frase da sentença, revelando-se agora que essa frase se insere «nos factos “(não conclusões) relevantes não provados”».
Ora, se se trata de um facto que o tribunal considerou como não provado, então o título do Público não pode estar certo.
Afinal de contas, em que ficamos? O tribunal considerou ou não como provado que a decisão do Governo se baseou em critérios políticos? Ou, dito de outra forma, o tribunal considerou ou não que houve desvio de poder?
Acontece que o artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares no Expresso se desenvolve a partir do título do Público:
Veja-se o seguinte caso:
O Público de quinta-feira contém uma chamada na primeira página com o seguinte título: “Tribunal diz que Governo cancelou verbas à Madeira por razões políticas”.
Ainda na primeira página, diz o jornal: «Para o tribunal, “o motivo principalmente determinante da aplicação à Madeira da redução das transferências do OE para esta região autónoma não foi o princípio do equilíbrio orçamental, embora também possa ter sido um dos motivos, mas sim criar condições políticas para a provação das alterações à lei das finanças das regiões autónomas”».
No entanto, na página 39 do mesmo jornal, é citada exactamente a mesma frase da sentença, revelando-se agora que essa frase se insere «nos factos “(não conclusões) relevantes não provados”».
Ora, se se trata de um facto que o tribunal considerou como não provado, então o título do Público não pode estar certo.
Afinal de contas, em que ficamos? O tribunal considerou ou não como provado que a decisão do Governo se baseou em critérios políticos? Ou, dito de outra forma, o tribunal considerou ou não que houve desvio de poder?
Acontece que o artigo de opinião de Miguel Sousa Tavares no Expresso se desenvolve a partir do título do Público:
“No Funchal aconteceu melhor ainda. O juiz do tribunal administrativo mandou o ministro das Finanças entregar a Alberto João Jardim 25 milhões de euros imediatamente, porque o meritíssimo entendeu que a regra que o ministro estabeleceu de reter verbas das Regiões quando elas se endividem para lá do permitido na lei era uma medida política destinada a “criar condições políticas para rever a Lei das Finanças Regionais”.
Se é verdade que a decisão do juiz Paulo Pereira Gouveia é monstruosa, não menos verdade é que ela não foi tomada pelas razões invocadas na primeira página do Público — que Miguel Sousa Tavares aceitou como boas.
7 comentários :
jmf a mando do seu patrao, transformou o jornaleco em panfletario, a soldo de uma orientação e estrategia bem definida, que passa por atacar e denigrir a imagem do governo. Esta postura é bem clara, desde a perda da opa, e em crescendo vem assumindo o papel da oposição, colocando-se nitidamento ao serviço servil da direita mais troliteira.
Este sr. jmf não passa de um lambe-botas, sem nível intelectual e ético, que utiliza a mentira torpe,o boato rasteiro e sonega a verdade aos leitores do jornaleco.
Os actuais leitores do jornaleco devem reflectir se devem continuar a sustentar um jornaleco que mente e que faz politica rasteira, em vez de dar noticias e informar os seus leitores. Eu, já á muito anos que o deixei de ler, muitos outros milhares já o fizeram, agora é a sua vêz.
O que é "denigrir"?
E "troliteira"?
"...já á muito anos"!!Há muitos?
Sobre o jornal "Público"será interessante ler a entrevista do Dr. Mário Soares à revista "Única", incluida no jornal "Expresso" de 2007/06/09.
Refere Soares que deixou de comprar o jornal.
Solução adoptada por mim há muito, embora procure ler, selectivamente, tal como Soares, alguns autores que ainda escrevem no jornal.
O Dr. Mário Soares continua a ser o político mais lúcido do país, nos antípodas dos Alegres, das Rosetas e dos mais Detractores das Reformas aliados dos Maximalistas.
O Dr. Soares refere-se ainda à " capacidade crítica apoiante" face ao Governo e ao Secretário Geral do Partido Socialista.
Acácio Lima
Do que nós precisamos é de um hugo chavez
Porque é que Portugal não evolui?
Porque há tantos (mas tantos) filhos da puta por metro quadrado que não há lugar nem espaço para as pessoas de bem...
por que mtivo é a decisão monstruosa?
conhece a decisão? ou está a cometer o mesmo erro imperdoável do sr. mst?
basta recorrer da decisão e ganhar o recurso!
asneira do mst e do m ab.
basta recorrer e ganhar o recurso.
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