quarta-feira, setembro 05, 2007

Conferência de imprensa





Há conferências de imprensa muito caras, mas eu nunca tinha ouvido falar de uma cujo cancelamento havia custado três milhões de euros (para além da entrada pela porta dos fundos para o fundo de pensões lá do sítio). O pagador foi o BCP. O que vale é que os accionistas ficaram tão contentes que as acções subiram mesmo assim. Será porque a maioria dos accionistas de referência, seja lá isso o que for, o é com empréstimos do próprio BCP? E que, por isso, o banco é gerido em função dos interesses dos administradores — e não dos accionistas? Joe Berardo, please, uma palavrinha…

2 comentários :

Anónimo disse...

A batata do BCP está a assar. Já já haverá novidades. Tanta ganãncia e desprezo pelas mulas accionistas não ficará impune.

Edie Falco

Anónimo disse...

Este BCP é de uma generosidade extrema para com os seus manda chuvas - pena é que não tenha a mesma generosidade em relação ao fundo de pensões dos trabalhadores do banco que, parece, anda pelas ruas da amargura. De tal forma que o imediato do primeiro ministro Cavaco,PTP, o mesmo Cavaco que ajudou a fundar o BCP, tentou que fosse o Estado a pagar as pensões desses trabalhadores.

Alguém ainda se lembra da discriminação de género do BCP? Que ainda hoje existe?
É que as mulheres engravidam, perdem muito tempo a amamentar os filhos e a assisti-los na doença e ... é tudo prejuízo para o banco. Por isso a empresa só foi "consolidada" com homens, à boa maneira da "Opus Dei".
Desta forma o BCP fica com os lucros e a responsabilidade social fica para as pequenas e médias empresas, especialmente para as industrias transformadoras.

Curiosamente, durante estes conturbados empos para o BCP, onde a história do banco foi pisada e repisada, ninguém se referiu a estes episódos marcantes do Banco.

É a comunicação social que temos.

Só para que conste.