“Tudo o resto constante – propinas, acção social, bolsas de mérito –, a ideia de o Estado se constituir como garante de empréstimos bancários a estudantes universitários (até ao montante de 25 mil euros) alarga as suas possibilidades de escolha, que não se resumem à escolha dual entre seguir ou não os estudos. Com um empréstimo na mão, ou no horizonte, torna-se mais fácil optar pela universidade academicamente preferida (ainda que implique custos de subsistência mais elevados), comprar livros em vez de tirar fotocópias ou participar no programa Erasmus. Os críticos que sublinham a crescente desresponsabilização do Estado no financiamento do ensino superior têm, no mínimo, o demérito de não valorizar suficientemente a diferença que um empréstimo pode fazer para cada um dos seus beneficiários.”
5 comentários :
O benefício que o empréstimo pode trazer é o da dependência económica por uma série de anos.
O Estado exige cada vez mais dos cidadãos e dá cada vez menos: temos divórcio à vista.
Vou tentar fazer 1 paralelismo, pq acho que as pessoas se estão a focar em questões laterais! Qd eu compro uma casa tb fico economicamente dependente durante 40 anos! E no entanto o crédito concedido continua a aumentar!
Eu tb gostava que o estado me desse uma casa!
Mas se a alternativa é pagar a pronto parece-me que o empréstimo é uma boa solução!
Isto é uma questão de mentalidades, daqui a 10 anos ninguém porá este problema e esta forma de funcionamento será normal!
Cpmts
Oh Nuno Tavares, ou devo dizer Miguel Abrantes, ou será Sócretino ?
E a Constituição onde fica ?
Saúde e Educação, como é ?
Não estamos a falar de "casinhas"...
Isso é demagogia reles !
A questão é muito simples, ó Mitra: entre pedir um empréstimo e, com isso, poder continuar a estudar OU não poder estudar porque, apesar de ter competências, não tem dinheiro, qual é que acha que escolhe?
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