terça-feira, outubro 23, 2007

“Ponto.” – Os colunistas do Público (e da revista Atlântico)

Poderia ter sido escrito pelo José (da Loja), mas não é. O autor chama-se João de Mendia. O Público foi desencantá-lo na sociedade civil (a do DN dos tempos de Santana e da revista Atlântico) para desmontar, o que, de resto, faz de uma penada, as teses tenebrosas de Vital Moreira acerca da separação entre o Estado e as confissões religiosas. Sigamo-lo:

Atacar e ofender em nome da Constituição

    “Vital Moreira pode saber muito de constituições; deverá, até, em termos técnicos, estar correcto quando usa a nossa Constituição ideológica para atacar a Igreja Católica. Mas o que ele não deveria era atacar e ofender os portugueses em nome de uma Constituição que pouco tem a ver connosco.”

História de Portugal (séc. XII)

    “(…) Portugal é o que é, teve a História que teve. E esta há quase 900 anos que se confunde com a história da Igreja de Cristo. Não é possível, pois, por muito que Vital Moreira não queira, separar a maneira de ser e de sentir dos portugueses da sua herança cultural católica. Ponto.”

História de Portugal (séc. XX)

    “Lá porque, em determinada e infeliz ocasião, conseguiu exercer o poder um bando de marxistas, isso não chega para que os portugueses passem a ser diferentes do que sempre foram: são, e continuarão a ser, católicos. Por maior e mais desbragado que seja o ódio de Vital Moreira.”

Semiótica

    “(…) quando [Vital Moreira] se refere à Igreja da maioria dos portugueses, utiliza um tom insultuoso e ofensivo que nada tem a ver com a necessidade de se cumprir a Constituição.”

Os impossíveis

    “[Vital Moreira] Tenta ainda os impossíveis para que a Constituição obrigue os portugueses a serem o que não são, procurando que a actual maioria de esquerda inunde ainda mais a sociedade de regras que pouco ou nada têm a ver connosco.”

O Estado nunca existiu

    “É óbvio que o Estado não tem religião — mas o Estado, em si, não é nada.”

Luís XIV do avesso

    “O Estado somos nós, pessoas. E não se concebe a vida e o dia-a-dia das pessoas em Portugal sem ser num ambiente cristão e de tradições católicas. A começar pelo calendário.”

Divina misericórdia

    “Deus lhe valha, dr. Vital Moreira.”


É o Público que temos. “Ponto.”

8 comentários :

Anónimo disse...

Estamos, infelizmente, num Estado da desgraça no que toca a ideólogos do regime. Nem no tempo do Salazar se conseguia arranjar uma mente, tão arrogante e malévola como esta do Dr. Abrantes. Pelo que leio neste blogue, exceptuando os da esquerda moderna, todos os outros são uns analfas e uns asnos que não têm lugar numa sociedade tão culta e progressista como a que este governo está a construir. Quem te viu e quem te vê, PS …

Anónimo disse...

(sarcedote) - Deus nos livre destes cruzados prosélitos de cruxifixo em riste.
(assembleia)- Ouvi-nos Senhor!

(sarc.) - Deus nos livre dos beatos Mendia e César das Neves, de todos os numerários, supranumerários e papa-hóstias.
(ass.) - Ouvi-nos Senhor!

(todos)- Livrai-nos Senhor de todos os males. Viva Afonso Costa.

Anónimo disse...

Nem no "Diabo" (que belo título...) se deveria escrever tão bem...
Este Mendia tem uma conversa algo medieval, não???

Anónimo disse...

Eu queria escrever crucifixo e não cruxifixo. Há momentos do Diabo.

Anónimo disse...

Este José de Me_d_a tem comer muita grama antes de falar tanta me_da.

Edie Falco

(descu_pem, hoje e_tou com p_oblemas no tecla_o

Anónimo disse...

Só um comentário, á despropósito... pq não acabam com o programa de Marcelo? Podiam acabar também com o de Vitorino, se esse fosse o preço a pagar...

Aquele formato é para TV a cabo, não é para rede aberta...

Certo estava Santana. Calem esse gajo, por amor de Deus.


Edie Falco

Anónimo disse...

Miguel Abrantes, o ditador da verdade!
Viva a dita dura verdade!
Estás no sítio certo Miguel Abrantes.
Bem vindo à Multiópticas!

Anónimo disse...

Marcelo e Vitorino são géneros diferentes. Marcelo é tarot, búzios, bola de cristal - adivinhação pura. Vitorino é mais meteorologia - um nadinha mais científico...