Constâncio é uma pessoa afável e culta. Já o governador do Banco de Portugal é uma personalidade irascível, que convive mal com o escrutínio público das actividades do banco central. Reagiu mal quando se soube que os membros do conselho de administração recebiam ordenados que deixariam roído de inveja Alan Greenspan. Voltou a reagir mal quando se soube das reformas vitalícias dos membros do conselho de administração — às quais os administradores tinham direito desde que tivessem exercido funções durante uns breves minutos. E reage de novo abruptamente quando agora se soube que há três membros do conselho de administração aos quais o banco central concedeu empréstimos para a aquisição de habitação — quiçá, social.
O governador, agastado, disse, hoje, no início dos trabalhos na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças: “Ao longo dos últimos dois anos, só há uma instituição que tem sido alvo de voyeurismo na primeira página dos jornais”.
Louçã, compreensivo, alvitrou a possibilidade de “pressões” sobre o banco central, dadas as suas funções de supervisão das actividades das instituições financeiras. O governador garantiu então que nada o fará afastar-se do caminho traçado: "Sinto-me com total independência para continuar a exercer os meus deveres", assegurando que "as funções do Banco de supervisão decorrerão no futuro normalmente".
Normalmente? Teme-se o pior. Sempre que se detecta um excesso, digamos assim, por parte da banca comercial, o banco central parece fazer-se de morto. E a Operação Furacão, como se sabe, nunca existiu.
O governador, agastado, disse, hoje, no início dos trabalhos na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças: “Ao longo dos últimos dois anos, só há uma instituição que tem sido alvo de voyeurismo na primeira página dos jornais”.
Louçã, compreensivo, alvitrou a possibilidade de “pressões” sobre o banco central, dadas as suas funções de supervisão das actividades das instituições financeiras. O governador garantiu então que nada o fará afastar-se do caminho traçado: "Sinto-me com total independência para continuar a exercer os meus deveres", assegurando que "as funções do Banco de supervisão decorrerão no futuro normalmente".
Normalmente? Teme-se o pior. Sempre que se detecta um excesso, digamos assim, por parte da banca comercial, o banco central parece fazer-se de morto. E a Operação Furacão, como se sabe, nunca existiu.
4 comentários :
Miguel, o Constancio é um emproado e arrongante, estilo Cavaco e isso não é nada de pessoa culta e bem formada - desculpa lá, pá, dizer-te isto - Por outro o Banco de Portugal é ums monstro para os actuais afazeres - estamos de acordo ou não? - para os actuais afazeres, basta meia centena de pessoas e um andar das actuias instalações na Almirante Reis ou Republica - o que se passa no Banco de Portugal, não é "proxenetismo" não é um "assalto" - não é nada disto - o que é , é de um Pais relachado, porcalhão, sebento a cheirar mal - desculpa lá, pá, a liberdade, a igualdade e a faternidade, dá nisto, uns são de 1ª e outros de 2ª, miseralvelmente, ja é manifesto osportugueses de 3ª, os que morrem sem ninguem dar por isso e só descobertos, quando fedoram pela vizinhança - Meu caro, o País é um País de funcionarios publicos - quando estes governantes se forem emboram, recolhem ás suas repartições, os que vierem, vwm das repartições, gerir os que ontem saíram, grosso modo, quem manda no País é a função publica, chama a isto, o frof de economia, ex 1º ministro durante 10 anos, ex funcionario do Banco de Portugal - chama, dizia, um economia auto sustentadae grande animador do trabalho á jorna para os Portugueses que não sejam FPuplicos - enfim, emigram os Portugueses e importa-se carne humana, viva, para trabalhos domesticos, da Pr da Camara d Vila de Rei não se sabe mais nada - sabe, miguel, há quem esteja preso por importar dançarinas, mas ninguem esta preso por importar mulheres a dias - enfim, pá, ate és um gajo livre e democrata
Um abraço do
Ze Boné
»»»»para os actuais afazeres, basta meia centena de pessoas e um andar das actuias instalações na Almirante Reis ou Republica - o que se passa no Banco de Portugal, não é "proxenetismo" não é um "assalto" - não é nada disto - o que é , é de um Pais relachado, porcalhão, sebento a cheirar mal«««««««««
APOIADO!
Obrigado James, pela referencia - volto para o "toque de bola" do Oliveira Martins, que é, diga-se, um homem serio, não sou eu que digo, porque não o conheço, é o que me dizem - Ora. clama ele, para a poupança do estado - tenho aqui gritado em boa voz para , não só a identificação das viaturas do Estado, assim como o controlo de Kms, pagos com dinheiros publicos, incluindo as EP - a acompnhar esta medida, quando o Chefe do Estado quiser fazer paradas militares, jantares com jornalistas tal e coisa, coisa e tal, o País, as finanças do País, não devem assumir essas despesas, que pague Sua Excelencia que é um grande economista (dizem) com o dinheiro dos outros.
Ze Bone
Ainda não percebi lá muito bem qual é o papel do Constâncio e do BP neste país!
É o presidente do Sindicato dos Banqueiros?
Então o que é que anda a fazer o inefável João Salgueiro?
É o ministro sombra das finanças?
Então quais as razões dos seus palpites sobre a produtividade dos cidadãos e sobre os seus excessivos vencimentos? (Que não o dele).
É o fiscalizador das actividades bancárias em Portugal?
Não deve ser porque as enormidades que têm vindo a público acerca dos arredondamentos, sobre as comissões gananciosas, sobre o nepotismo, publicidade enganosa e todo o tipo de ilegalidades cometidas pelos banqueiros, tudo lhe passa ao lado.
Só agora, muito depois da DECO mostrar a sua preocupação é que resolveu palpitar sobre o excessivo endividamento das famílias portuguesas.
Afinal quem paga ao Constâncio?
São os banqueiros ou os impostos dos portugueses?
Ou são os dois?
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