As taxas de IRS mantêm-se e os escalões são actualizados conforme a taxa de inflação, a taxa geral de IRC mantém-se e não há qualquer aumento do IVA. Também não haverá aumento do imposto sobre os produtos petrolíferos nem sobre o imposto do selo.
As inovações do OE-2008 relativamente a estes impostos são todas favoráveis aos contribuintes:
• No IRS, entre outras medidas, são aumentadas as deduções para os agregados com filhos com menos de três anos, passa a poder deduzir-se de forma autónoma o investimento nas energias renováveis, passam a ser dedutíveis à colecta 20 por cento dos valores aplicados em contas individuais geridas em regime público de capitalização, tendo por limite € 350 por contribuinte (instrumento de poupança que não substitui os PPR, repostos pelo actual governo, que continuam a existir e a proporcionar benefícios fiscais);
• No IRC, há benefícios muito amplos para as empresas localizadas (ou a localizar) no interior e para as PME;
• No IVA, há redução de taxa para massas, produtos lácteos e reabilitação urbana.
Para quem argumenta que a prova do aumento dos impostos está no crescimento de 5,6 por cento previsto para a receita fiscal, há que referir que o crescimento nominal do PIB é de 5 por cento (2,2 por cento nominal com deflator do PIB de 2,7 por cento) e que a diferença não decorre de aumento de impostos, mas de uma maior eficiência fiscal (luta contra a evasão e a fraude fiscais, cobrança coerciva de impostos liquidados e não pagos, etc.).
2 comentários :
Qunado é que acaba esta merda da censura no blogue?
Eu até gostava de cá voltar. Mas assim...
Parece os blogues do Vital Moreira que nem comentários admite, o democrata.
Quando..
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