terça-feira, dezembro 18, 2007

«A finança moderna a “descrever com grande elegância matemática um mundo que não existia”»

Teodora Cardoso escreve no Jornal de Negócios sobre 2008: O fim da euforia. Eis uma passagem:

    «O problema estava na aceitação como dogma de uma hipótese que a experiência histórica desmentia: nas décadas de 70, 80 e 90 assistiu-se nos Estados Unidos e na Europa a crises desencadeadas e agravadas pela quebra dos preços das casas, sempre na esteira de períodos de euforia que os tinham feito subir para além do sustentável. No entanto, a fé na magia do Fed e os modelos matemáticos assentes em dados relativos a períodos de meia dúzia de anos, obliteraram essa experiência sob uma capa de cada vez maior complexidade científica que um especialista, Avinash Persaud, acusava, já em 2002, de terem levado a finança moderna a “descrever com grande elegância matemática um mundo que não existia”.»

2 comentários :

Anónimo disse...

Keynes tinha razão. Os Chicago boys, não.

Anónimo disse...

Tanta palavreta para uma situação tão simples: Roubalheira pura e simples.Com a cumplicidade dos governantes, seus sócios ou assalariados.