terça-feira, abril 08, 2008

Mais leituras

• João Miguel Tavares, FERNANDA CÂNCIO, JOSÉ SÓCRATES E O PSD:
    “É este o PSD que temos. E é esta a gente que quer mandar no País. Só duas palavrinhas (muito simples): vade retro.
• Vital Moreira, Não há países grátis:
    “Uma objecção ainda maior tem a ver com a norma que faz recair sobre o Estado a responsabilidade pela garantia universal das prestações públicas em caso de "incapacidade regional". Na verdade, as regiões autónomas beneficiam de todas as receitas fiscais nelas cobradas ou geradas, não contribuindo, aliás, para as despesas gerais da República.

    O orçamento do Estado suporta ainda não somente os encargos com os serviços nacionais subsistentes nas regiões, alguns dos quais bem dispendiosos - como as Forças Armadas, as polícias e os tribunais -, mas também volumosas transferências adicionais para as regiões, a vários títulos. Seria por isso politicamente inaceitável que a região, por má utilização dos seus recursos financeiros ou pelo seu desvio para outros fins, viesse reclamar da República a garantia, por exemplo, de prestações de saúde ou de prestações de segurança social.”
• Wolfgang Munchau, O poder do euro:
    “A libra esterlina ocupou a ‘pole position’ até à II Guerra Mundial e perdeu esse estatuto devido ao esforço para manter o seu império. Nos anos de 1870, a economia norte-americana já tinha ultrapassado a economia do Reino Unido. A inexistência de um sector financeiro sofisticado foi uma das razões por que o dólar levou mais tempo a afirmar-se, dado aquele só se ter começado a desenvolver a partir de 1913, com a criação do Sistema da Reserva Federal (…).

    Os professores Chinn e Frankel citam duas razões subjacentes para o declínio do papel internacional do dólar americano. A primeira respeita ao persistente défice comercial combinado com a prolongada queda da taxa de câmbio do dólar – quiçá sintoma de final do império. A segunda remete para a emergência de uma genuína alternativa ao dólar – o euro. Com efeito, a dimensão da economia da zona euro é quase igual à dos EUA e pode vir a ultrapassá-la mantendo-se a actual política de alargamento.”

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