Num dos pontos do que apelida de “agenda progressista”, João Rodrigues afirma: “bancos a pagar IRC como as outras empresas (e não uns vergonhosos 13%)”.
A taxa efectiva de IRC das instituições financeiras (bancos e seguradoras) não é, nem de perto nem de longe, os “vergonhosos 13%” referidos por João Rodrigues.
É cedo para se conhecerem os resultados de 2007 e os de 2006 ainda não constam do site do fisco. Mas é de admitir, não tendo havido alterações legislativas significativas, que a taxa efectiva de IRC de 2006 não seja muito diferente da que se verificou em 2005.
Eis as taxas efectivas de IRC das instituições financeiras nos três últimos anos:
- • Em 2003, 23 por cento;
• Em 2004, 18 por cento;
• Em 2005, 20 por cento.
Acresce que a taxa efectiva das instituições financeiras em 2005 (20 por cento) é superior à taxa efectiva global (17 por cento). São as instituições financeiras favorecidas em termos fiscais, como sustentam repetidamente o PCP ou o BE?
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Nota — A discussão dos outros pontos da “agenda progressista” enunciada por João Rodrigues fica para outra oportunidade, embora adiante que nem todas me pareçam ser suficientemente consistentes.
4 comentários :
Bem explicadinho.
São 13,6%.
Para os menos atentos:
http://dn.sapo.pt/2008/04/01/economia/bancos_pagaram_apenas_136_irc_ano_pa.html
Perguntem ao Bob Geldof...
Aguardo, impaciente, que me indique com todos os pormenores outros erros e imprecisões desses malditos comunas... já agora, o que é isso de IRC ?
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