sexta-feira, maio 09, 2008
Da série “Reviver o Passado na São Caetano” [4]
Vale a pena acompanhar o noticiário da candidatura de Manuela Ferreira Leite e reencontrar aquele estilo digno e educado que a modernidade mediática frequentemente esquece.
Dois exemplos, apenas para começar: “O distinto jurista Paulo Mota Pinto é a figura que candidatura Manuela Ferreira Leite escolheu…”; ou “o conhecido militante do PSD e distinto Presidente da Câmara Municipal do Porto apelou a que todos tenham noção da enorme responsabilidade que recai nos ombros dos militantes do PSD nestas directas”.
Segue-se a notícia «Carlos Pinto: “Há uma necessidade urgente de liderança”». Acontece que este companheiro é beirão e, como tal, não é “conhecido” nem “distinto”; é apenas “O emblemático Presidente da Câmara Municipal da Covilhã”, que “manifesta publicamente o seu apoio a Manuela Ferreira Leite” e “é muito claro na assunção desta posição”.
Não menos interessante é o texto sobre a “reunião de Torres Novas”. Há ali qualquer coisa que nos reenvia para os jantares de João Carlos Espada e Lord Plant na High Table de Oxford: “Ontem à noite, os militantes do distrito de Santarém reuniram-se em Torres Novas para ouvir e interpelar Manuela Ferreira Leite. Num salutar e dinâmico convívio, a troca fácil de ideias e a discussão franca e aberta foram as marcas dominantes… Determinada, séria e responsável, Manuela Ferreira Leite abdica do discurso fácil falando dos reais problemas do País, mostrando uma indiscutível perseverança em políticas correctas recusando o politicamente correcto.”
Depois destes exemplos, o CC sugere apenas uma correcção. Na notícia “A preferida dos portugueses”, onde se lê “Tendo apresentado a sua candidatura há uma semana, Manuela Ferreira Leite já é a preferida dos portugueses para liderar o PSD”, deve ler-se “tendo apresentado a sua candidatura há uma semana, ainda é a preferida dos portugueses para liderar o PSD”.
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2 comentários :
A Velha Senhora, para onde a levam ?
Aprecio a sua delicadeza e a evidente elevação dos seus argumentos políticos... Francamente! Naftalina há só na sua boçalidade!
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