- “Espanta-me, mais uma vez, ler tudo isto num jornal supostamente moderado, no Público. Depois, senhores da SONAE, que deixam que o seu dinheiro dê voz a radicais, não se queixem, nos momentos da verdade, que o país está enviesado, entregue à extrema esquerda, e que encontram resistência na mentalidade dos portugueses para promover a mudança.”
segunda-feira, setembro 22, 2008
Apelo à censura (entre outras ideias de jerico)
O esgazeado RAF, um liberal à moda de Arroja, já incentiva a Sonae a afastar Rui Tavares das páginas do Público. É o argumento das botas cardadas:
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12 comentários :
Arroja é um paranoica que ninguem leva a serio. Baseia-se em trocadilhos sem consistencia. Tal pavão de asa mança. Não vai a lado nenhum, alias, será esse o fim de todos os arrojas deste País.
As tiradas do RAF são de tal modo extremistas que temo por aquilo que designa por jornal moderado. E tudo indica que moderado, apenas o jornal que ele mesmo moderasse.
Mas corria o risco de ficar com ele, bastando um exemplar.
O apelo à censura diz bem da perversidade mental de quem, perante a diferença, opta por abafar quem lhe seja diferente.
A sugestão é mesmo contrária aos senhores da SONAE, enquanto para eles o Público for um projecto que lhes interesse acautelar. Porque já está suficientemente afunilado pela linha editorial da sua direcção, a começar pelo inefável JMF.
Por isso, ir pelos conselhos de RAF, só mesmo para fechar, como aconteceu a tantos projectos tão do estimado lado direito de RAF.
Aquilo lá pela Lehman, AIG e outros correu mal? Pois é, correu mesmo. Rui Tavares só fala disso porque tal aconteceu. Verdade que ele está a exagerar porque ninguém perdeu o emprego, ninguém perdeu a casa, os contribuintes ficaram mais ricos. Tudo isto é muito exagerado.
E deixo uma dica, para gáudio de RAF: quem inventou o sub-prime foi o Rui Tavares. Isto eu posso garantir.
Será que o RAF também telefonou ao JMF a dizer que tem boas relações com o accionista para tentar correr de lá com o Tavares?
Que o Tavares só escreve lixo, não é novidade para ninguém. Mas faz rir logo pela manhã. Devia ser diário.
Por isso é que critico o RAF por não ter sentido de humor: que seria do Publico sem os colunistas cómicos como os Tavares, os Vitais, ou os Andres Freires?
Adenda. ao pintinho sem capoeira, como é esquecido, lembro-lhe outros jornais que fecharam como o Jornal, o Diario, o Diario de Lisboa ou mais recentemente a Capital do Osório que, pasme-se, até apoiou o Kerry nas últimas eleições americanas. Mas fique tranquilo que o Tavares não inventa nada: aquela lenga lenga está mais do que gasta.
RAF irá ter, brevemente, uma crónica num qualquer pasquim.
O que é preciso é publicidade.
Segue as passadas de tantos outros da blogosfera.
Desculpe?
"Que o Tavares só escreve lixo, não é novidade para ninguém. Mas faz rir logo pela manhã."
Há mentes enviezadas, não há?
ou é para rir?
"Que o Tavares só escreve lixo, não é novidade para ninguém. Mas faz rir logo pela manhã."
Para rir é ler os comentários deste mister, ou talvez seja para chorar!
Qd a realidade choca assim com algumas crenças e fés há quem entre em negação, mas pronto o país é livre e cada um escreve e diz o que quer!
Quando li esta frase:"Espanta-me, mais uma vez, ler tudo isto num jornal supostamente moderado, no Público". Dei uma gargalhada!Ainda bem que há humoristas destes...
O historiador Rui Tavares deve saber que quem sai aos seus não degenera. O RAF sai ao seu.
E fiquei mesmo pasmado...A Capital apoiou Kerry e fechou?
Deixa cá ver... Kerry não terá dado pelo apoio, ou deu e não sobrou nada da campanha ou a Capital não conseguiu mobilizar a comunidade estadunidense em Portugal a favor de Kerry. Que se terá passado de facto, pensador, para que possa perceber mais estes alhos para bugalhos?
Vá lá. Só mais um esforço, cabecinha pensadora.
Realmente não é à toa que dizem que as galinhas não têm cérebro. Quem disse a certas almas penadas que a Capital fechou por ter apoiado o Kerry? Eu limitei-me a relembrar ao pinto que outros jornais também fecharam e citei o O Jornal, O Diário e a Capital da fase do Osório que até apoiou Kerry. Eu não disse que a Capital fechou porque apoiou Kerry (se o Kerry não notou, a comunidade americana não reparou, é uma pergunta que deve fazer aos responsáveis da Capital da altura).
Mas o pinto prefere fingir que não percebeu e inventar que eu escrevi o que não está escrito, para poder dizer qualquer coisinha aparentemente com sentido. Em vez de se preocupar tanto com o que os outros pensam (ou que não pensam como gostaria), aprenda a interpretar o que está escrito e não o que gostaria que estivesse.
Pensador
Você escreveu: “Capital do Osório que, pasme-se, até apoiou o Kerry nas últimas eleições americanas”.
Isto quer dizer, para mim, que apesar do apoio dado a Kerry (“… até apoiou Kerry…”), a Capital fechou.
A partir daí tirei as minhas conclusões: a Capital deveria ter aguentado, uma vez que “até apoiou Kerry” e, então, se fechou foi porque tal apoio não foi retribuído. E por que não houve retribuição? Aí eu especulo.
Mas atente agora no essencial: isto de a Capital e seu pretenso apoio a Kerry vinha a propósito de quê? Diga lá pensador. Se não o esclarece, é apenas porque, de novo – e isto já é distintiva marca sua – continua a vir a alhos com bugalhos.
Vá lá, vá um pouco além dos insultos. Eu limito-me a chamar-lhe pensador, porque assim se auto intitula. Mas isso cria-lhe obrigações. Pense lá então e explique a que propósito veio o pretenso apoio da Capital a Kerry e a relação de tal apoio com o fecho do jornal.
Será que deu para entender?
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