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José Manuel Fernandes andou esta manhã pelo Buçaco e pelas Linhas de Torres Vedras para recordar a política de “terra queimada” adoptada para travar o avanço das tropas napoleónicas.
Embora não identifique no editorial o André Masséna dos tempos modernos, o director do Público mostra-se genuinamente preocupado, a propósito do caso BPN, com a situação actual: «o país arrisca-se a regressar ao clima de uma guerra de "terra queimada" onde nenhuma referência se salva: nem Governo, nem oposição, nem Presidente. Em democracia não se deve brincar com o fogo — mas numa democracia em tempos de crise, optar pela táctica da "terra queimada" pode ser suicidário.»
Diz-se, e parece que se confirma, que os pirómanos sofrem de um transtorno do controlo dos impulsos que os levam não só a atear fogos como também a assistir ou participar na sua extinção.
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