sexta-feira, dezembro 26, 2008

Quadra natalícia no Público



No dia 23, a primeira página do Público noticiava que os conselhos executivos das escolas “revoltam-se” contra o Ministério da Educação. Lá dentro, a notícia dava conta de um encontro de presidentes de 20 conselhos executivos. Há dias, li no Expresso que havia mais de 1.250 escolas…

Hoje, para ilustrar a brincadeira com a bisnaga de plástico, a imagem do Público é a deste Colt 45:


13 comentários :

A. Moura Pinto disse...

O Público tem um banco de imagens muito curto.
E prefere, no caso, apontar directamente aos leitores. De modo muito convicto. Está-lhes no sangue.

Anónimo disse...

Hoje Jose Manuel Fernandes não se embebedou.

Anónimo disse...

O jornaleco de sargeta "publico" no melhor estilo maoista.

É deveras um instrumento ao serviço do belmiro, pcp e dos fascistas da nossa praça.Mete nôjo.

Anónimo disse...

QUEM SEMEIA VENTOS COLHE TEMPESTADES

Quando os alunos de uma escola tentaram agredir a ministra da Educação com ovos a reacção de alguns professores, irresponsáveis e oportunistas foi inicialmente de galhofa, seguida de elogio e compreensão para com os pirralhos, estavam convencidos que atirar os alunos para o "campo de batalha" lhes poderia ser útil. Nessa ocasião a Fenprof não viu nada de condenável, pelo menos nos primeiros dias já que quando se apercebeu que o tiro lhe saiu pela culatra veio a reprovar o comportamento dos alunos.

Desta vez os alunos de uma escola do Porto decidiram brincar com a professora de psicologia que pelos vistos nem ficou muito incomodada. A Fenprof reagiu pedindo a condenação dos alunos, ainda que não tenha tido a coragem de relacionar os factos com as políticas ministeriais, como é sua tradição. Só que a condenação acaba por ser ridícula, quem num dia apoia tacitamente a indisciplina não pode no dia seguinte vir pedir a sua condenação. Quem semeia ventos colhe tempestades, a partir do momento em que foi tolerante com a violência só porque era dirigida para a ministra, os sindicalistas perderam toda a autoridade para se pronunciarem sobre o assunto.

"ELA É DA BALDA"

Esta caracterização da professora feita por uma encarregada de educação, a atitude da professora que até é uma brincalhona e a desvalorização do caso feita pelo conselho executivo. Naquela escola brinca-se e uma professora paga com o dinheiro dos contribuintes "é da balda".

Anónimo disse...

20 Presidentes de Conselhos Executivos? São mais 7 do que os anónimos que a ministra recebeu outro dia, para que a sua brigada do reumático dissesse que o golpe das Caldas nunca existiu.

PS - Tem juizo, miguelito - são 20 os da organização do encontro...

Anónimo disse...

Já agora, poderia colocar um post a pedir desculpa por este?

Pode ser que lhe deixem ler num jornal qualquer quantos foiram à reunião (e houve centenas que não foram por pressão dos controleiros/comissários políticos das DRE's).

A. Moura Pinto disse...

Isto de controleiros fez-me lembrar qq coisa que agora não recordo de forma exacta.
Mas, porque mais próximo, temos o caso do abaixo assinado- com qq um a poder subcrever na net - e os número de manifestantes em Lisboa. Esta diferença é que eu gostaria de entender. Porque temos uma diferença de 1 para 2 (dobro), pelo menos.

Anónimo disse...

E qual é que quer pôr em causa - a manifestação ou o abaixo-assinado?

Como professor que sou fui à manifestação em Lisboa (a 3ª em toda a minha vida...) mas não assinei o abaixo-assinado, porque no dia em que passou pela Escola estive doente (e muitos colegas não assinaram porque não foram à Sala de Professores).

A. Moura Pinto disse...

Eu não ponho nada em causa. Ambos existiram. O abaixo assinado era tão credível que foi carregado para o ME.
Mas, para as manisfestações, era exigida mais exigente logística, e teve os números que teve, que foram apresentados. Para o abaixo assinado, muito menos exigente logisticamente e onde cada qual poderia deixar o nome e a indicação de uma escola - até eu poderia, sem ser professor - os subscritores ficaram por metade ou menos. Que se pode concluir? Com os dados conhecidos, conclui-se que é mais fácil ir a uma manifestação que subscrever um abaixo assinado, ainda que a conclusão seja estranha. Pelo menos para mim.

Anónimo disse...

Caro Moura Pinto:

Nas Escolas, com a Avaliação, a Pide, a Censura e a Auto-censura em vigor, as coisas estão, no mínimo, estranhas.

O que é pena, num país que se diz democrático e em que a Constituição e a Lei de Bases do Sistema Educativo impõem a necessidade de haver Democracia na Escola.

Mas, daqui a uns anos, quando se avaliar este Governo e o seu papel na destruição da Escola Pública ,com os os custos sociais que isso acarretará, se verá a asneira que foi ter uma ministra anarquista durante quatro anos na Educação.

A. Moura Pinto disse...

Caro Anónimo
Exagero por exagero, vou já tratar de fazer revogar as leis que extinguiram os tribunais plenários.
E, já agora, fazer as adaptações adequadas na Cadeia de Caxias e no Forte de Peniche.
No ensino superior,na altura, para domesticar, recorreu-se a "gorilas". Melhor é tb pensar nisso.
Doutro modo, ninguém perceberá as diferenças.
E uma anarquista, como a ministra, tb não se safará.

Anónimo disse...

Exageros? Onde?

Quando os docentes não podem fazer uma Reunião Geral de Docentes na sua Escola, quando há ameças diárias aos que recusam a avaliação, quando se continua a tentar domesticar as Escolas dandos mais 750 euros mensais aos Directores para tudo calarem, quando o facilitismo e o shouw-off perdura acima de tudo, quiando algumas pessoas são pagas para fiscalizarem e neutralizarem a blogoisfera, o que mais há para dizer?

PS - na 2ª-feira, com uma greve a bater em números a anterior, todos os professores irão dar a devida resposta à Ministra (aliás tal como sucede por estes dias, com a recusa do simplex 2 da avaliação).

A. Moura Pinto disse...

Caro Anónimo
Verifico agora que não exagerou. E que nem sequer insiste em exagerar.
A Pide, a Censura, a Auto-Censura (já agora: leia-se falta de coragem ou cobardia nisto da auto-censura), as ameaças diárias aos que recusam a avaliação (Então não é a maioria que recusa? Como explicar que sobrem tantos para ameaçar?), os 750 € antecedidos, no recibo, do item “subsídio para calar a malta”, a instituição da bufaria paga para controlar a atmosfera (com o generalizado recurso ao anonimato, que dar a cara custa e não é para todos, imagino a eficácia de tais iniciativas), nada diz é exagero. Mas, se não é, melhor é ver se está bem de saúde.
As melhoras.
PS. Quanto à greve, espero que não se recorra ao sistema de piquetes (sim, piquetes, não digo controleiros, pagos ou não).