• Contributo de Manuel T., de Santa Maria da Feira ("Louçã na RTP 1: ORA BOLAS"):
- “Ao fim de dez anos a mandar bocas avulsas, ainda não foi esta noite que Francisco Louçã aproveitou a entrevista de Judite de Sousa na RTP 1 para nos oferecer uma só linha do programa de governo alternativo que há dias prometeu apresentar ao país.
Pese embora algum esforço da Dona Judite, claramente impressionada pela capacidade que o Doutor Louçã cultiva ou de não responder, ou de repetir slogans, ou de praticar tiro a alvos como Américo Amorim – a entrevista deu zero para além do entalanço de Louçã quando confrontado com o desconhecido facto de ser tão rico quanto Sócrates e similar entalanço quando reclamou medidas excepcionais de combate à crise que disse responsabilidade dos governantes, mas também dele mesmo (aceitou).
Pelo caminho ficamos a saber que o BE não faz coligações autárquicas no Município de Lisboa em defesa dos professores (que em número de 6 estão nos 10 primeiros lugares” da “mesa nacional” eleita na útima convenção bloquista).
Na sua costumeira costela moralista, Louçã disse-se magoado com a irresponsabilidade e desejoso de um governo decente, assim como interessado em determinar a política – mágoa que não concretizou e desejo sobre o qual se escusou a enunciar a mera hipótese de assumir responsabilidades governamentais e assim ir suficientemente além da conversa fácil.
Ou seja, Francisco Louçã está onde sempre esteve, repete o que sempre disse, usa pessoas, empresas e problemas para estimular raivas, invejas e ódios, mantém o seu pendor moralista e surge com fixações que não parecem pertencer ao domínio da política – e, dez anos após a união de facto política que inventou com o Fazenda e Outros para aceder ao parlamento da burguesia, continua a não assumir frontalmente as suas matrizes e opções ideológicas.
Resumindo, Louçã aproveitou a entrevista para ter tempo de antena.”
1 comentário :
Um dos liders da direita social-fascista, fala como sabe é repetitivo. Como não espero nada de novo desse politico demagogo, não vi tal entrevista.
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