sábado, abril 25, 2009

"Há muita falta de memória na política e nos políticos"




Os “implicados” no 25 de Abril foram sendo paulatinamente afastados das Forças Armadas pela direita militar no consulado de Ramalho Eanes.

8 comentários :

Anónimo disse...

acha mesmo?

ou é uma piada

pedro

Anónimo disse...

pq sabem usar armas queriam poder era? tenham juizo!

horacio disse...

Não sabem usar armas nem mais nem menos que os outros. Só que enquanto os "outros" foram progredindo nas carreiras os "implicados" ficaram "a marcar passo".

etarra disse...

o jaime neves é promovido, não há problema.
o otelo é promovido que desgraça.

Anónimo disse...

o Etarra

Deves-te ter enganado e trocado os nomes. Não como comparar um caso ao outro, ou seja, Jaime Neves não fez parte de nenhuma Rede Bombista, não matou pessoas, nem roubou os bens às pessoas. o que ele fez está no seguinte texto:

"Após o 25 de Abril de 1974 a sua unidade e o seu comando são mal vistos, porque ele não alinhou nos exageros revolucionários. A sua acção nos acontecimentos do 25 de Novembro de 1975 foram decisivos para dominar os rebeldes militares que no 11 de Março desse ano tinham revelado instintos de guerra civil. A unidade de Comandos era a principal unidade operacional de infantaria do Exército. E Jaime Neves foi o cérebro do êxito no sentido de travar, definitivamente os intentos dos golpistas".

Em suma, Não queiras deitar areia para os olhos das pessoas, Otelo Saraiva de Carvalho foi o líder operacional das FP-25 de Abril. Este facto foi julgado e provado em tribunal. Entre os crimes de que foi acusado, estavam o assassinato de 17 pessoas, de uma forma fria, brutal e cobarde.

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2536140.html

Aí tens o relato, de alguém, a quem o democrata Otelo, matou o pai.

pedro

horacio disse...

A propósito de Jaime Neves, convirá ler o livro de memórias de Vasco Lourenço recentemente publicado. Ainda não tive tempo de o ler, mas, segundo relata o Expresso de hoje no suplemento "Actual", Jaime Neves pedira "que o deixassem tratar dos dois mil comunistas que tinha numa lista". Grande democrata!

Anónimo disse...

Eanes que, além de grande amigo do presidente Pinto da Costa, encabeçava a comissão de honra de Cavaco Silva.

A verdade vem sempre ao de cima.

Se Kaulza de Arriaga fosse vivo e se candidatasse à presidência ainda veríamos o Eanes a encabeçar a sua comissão de honra.

ana disse...

Aquilo que o 25 de Abril deixou para os militares foi a tentativa de esquecimento daqueles que o fizeram e o bem-bom para os gulosos do costume, que não participaram mas vieram a tirar muito proveito.A esses militares de Abril devem os cargos que ocupam e o poder de botar palavra, mas ainda assim mordem a mão que lhes deu de comer.