segunda-feira, maio 18, 2009

Desvendado o mistério dos líderes dos movimentos independentes dos professores

O ProfAvaliação é um dos blogues que conduz a luta dos professores contra a avaliação. Trata-se do blogue que um dia comparou os alunos a hienas e que retirou o post logo que o CC o reproduziu. Decidiu agora dar a conhecer os seus colaboradores. Eis os dois primeiros professores que se deram a conhecer:



O senhor da imagem supra é o professor Turisticna, que, por ser “bem humorado, sensível e solidário”, questiona: “Que mal tão terrível, fizeram os "Professores" deste País?” [a vírgula está conforme o original]

O professor Turisticna tem fama de, “com palavras simples mas carregadas de bom humor”, conquistar “o coração dos leitores...” Mais: “Bom, tenho de confessar: com uma foto destas, sobretudo o coração das leitoras. Tinha razão ou não tinha quando disse que o Turisticna dava ares ao Sean Connery dos primeiros filmes do 007? Surpreendidas? Então, esperem para ver a fotografia do Miguel Loureiro. Agarrem-se para não caírem para o lado.



Se as leitoras do CC não caíram ainda para o lado, saibam que o professor Miguel Loureiro se meteu nesta aventura dos blogues devido a uma «obsessão, pela concordância/discordância que se gerou sobre os meus e os “bitaites” dos outros, ingrediente forte para o jogo que eu acho fascinante, que é a dialéctica e como exercício preventivo do Alzheimer».

O professor Loureiro garante que todo o mal que se abateu sobre a classe docente se deve a “uma maioria absoluta no país”, muito embora acrescente, no mesmo período da entrevista que concede ao ProfAvaliação, que «em qualquer país de cultura ocidental ou ocidentalizada” se “aconselha” a implementação de um certo número de medidas elencadas, para se concretizar o que hoje se chama de políticas modernas, ou pragmáticas, ou neo.»

Se as leitoras do CC não estão acompanhar o raciocínio, fiquem a saber que “neo” é o petit nom com que o professor Loureiro trata com o carinho possível o neoliberalismo. Mas é neste ponto que o nosso mestre dá um salto que não procura sequer justificar: liga o modelo de gestão da escola pública ao “neo”, vá-se lá ser porquê. Veja-se: «Esta alteração do modelo de Gestão veio dizer claramente que a partir de agora já não podemos dizer: “a nossa escola”».

Alguém havia de se lembrar um dia dos alunos, não é?

12 comentários :

Wegie disse...

"Faz hoje 4 Anos./ Tem dias que parece que o tempo se emaranhou nas coisas e nas pessoas./ Tem outros dias em que tudo parece ter ocorrido ontem./ Contudo há algo que o tempo tem os limites certos"

DREN/ME

don francisco disse...

2 penduras do erario publico. Andamos nós a suportar estes conquistadores de meia-tigela.

Anónimo disse...

"Tem dias que parece que o tempo se emaranhou nas coisas e nas pessoas." Margarida Moreira dixit.

Anónimo disse...

Falta de respeito e manipulação é uma coisa muito feia!!! Descontextualizar dados é vergonhoso! Por que não publicam toda a entrevista? Ainda bem que dizem mal! Sabem que faz sentido tudo o que lá é dito, não é?!...

Contra.facção disse...

Não me dêem a importância que não tenho, mas obrigado pelo reconhecimento.
Aconselho-os a irem ao anexo "eixo.." e confirmen as medidas tomadas e anunciadas e basta...

Contra.facção disse...

Dizem vocês (devem ser os anónimos que andavam pelo blog):
"Desvendado o mistério dos líderes dos movimentos independentes dos professores"
Se fossem sérios, intelectualmente falando, faziam o link para a entrevista e davam a saber três coisas:
1. Não sou líder de nada;
2. Não tenho nada a ver com movimentos independentes ou dependentes;
3. Permitiam que cada um interpretasse o que conseguisse, sem precisar das vossas falácias.

E já agora, quem lhes deu autorização para publicar a minha foto? Não é contra a lei e ir contra a lei não é o que vocês recriminam?

E ainda por cima fazem censura, mas se cortarem alguma coisa aqui, em algum sítio vou fazer a denúncia.
Aliás, como eu não conhecia este recanto, vou fazer publicidade do mesmo para aumentar a freguesia e poderem ver o eco e a importância relativa das suas "bocas".

E bom trabalho!

Anónimo disse...

O Sr Loureiro é professor de quê?

Já repararam como escreve?

Os erros que dá?

Contra.facção disse...

Peço desculpa, porque afinal fizeram o link.
Ao Anónimo, agradecia que me tratasse por Sr. Porfessor Titular ou Sr. Arquitecto, que tanto me faz. O respeito com que trato todos que me merecem respeito, deve ser recíproco.

Aponte um erro e mostre a cara, ou tem mêdo da concorrência?

Voltarei sempre...

Contra.facção disse...

dom francisco
Com que então "2 penduras do erário público. Andamos nós a suportar estes conquistadores de meia-tigela." (mendei os erros)
Donde me conhece para fazer tal afirmação? É mesmo franciscano de pé descalço e vive à custa das esmolas dos outros, ou como eu, trabalha com dignidade e competência, em prol da sociedade a que pertence? Quer o meu currículo, ou faz insvestigação por conta?

Coitado do blog, que tão bons comentadores tem. Cultura, inteligência e EDUCAÇÃO é o que mais ressalta.

Não mate o mensageiro, porque a mensagem fica sempre. Estude as falácias para enganar melhor "as leitoras" como vocês dizem. Aqui é só mulheres?

Isto é mesmo a Câmara Corporatica do tempo da outra?

Contra.facção disse...

ressalvo:
(emendei os erros)

Deolinda disse...

É assim que pretendem calar os espíritos livres, pensantes e críticos?
A incompetência, o oportunismo, a corrupção, as injustiças, as desigualdades, não podem ser discutidas, nem desmascaradas, porque se governa melhor com um povo acomodado, quase resignado?!

Se calhar, apenas, precisavam de de promoção e, caso não se tratasse de "pirataria", até lhes dava os parabéns...Escolheram bem!

Só uma perguntinha, antes de fechar a porta: os professores podem ter vida própria e dispor, livremente, dos seus tempos livres?

P.S.: Gostei do "letreiro" inicial: "Com a verdade me enganas", mas não vi o nome do(s) dono(s) da casa.

Anónimo disse...

Três correcções:
.Tirar a vírgula depois de "desigualdades";
.eliminar um "de", a seguir a "precisavam";
.esclarecer que, depois de uma leitura mais atenta, descobri nomes.