- "Acabo de chegar de mais 4 horas seguidas de aulas. Foi um dia cansativo."
- Ramiro Marques, professor
O lamentável episódio da escola de Espinho é para o professor Ramiro Marques, um dos principais activistas da luta contra a avaliação dos professores, uma brincadeira que não correu bem: quem nunca disse uma graçola infeliz numa aula que deite a primeira pedra. E, dentro daquele bafiento corporativismo que domina as reivindicações dos movimentos de que faz parte, Ramiro Marques pede o arquivamento do processo contra a professora.
Mas Ramiro Marques, o tal que comparou os alunos a hienas, decidiu não ficar por aqui: ei-lo agora a escrever o manual mais pequeno do mundo sobre sobrevivência profissional. Como ganhar a guerra que os pais e alunos ressabiados andam a fazer aos professores?
Esta gente estará a bater bem da bola?
3 comentários :
Esta gente poderia não bater bem da bola, pois é governada por quem tem como passatempo preferido dar-lhe pauladas! Julga-se que há coragem no manter uma postura arrogante e andar feito bufo a minar as justas lutas profissionais...
Que tristeza! Esquecem-se que são,igualmente, trabalhadores!
Sejam solidários e fiquem do lado certo da barricada! Haja ética!
4 horas seguidas, para começar, cheiram-me a mentira. Pelo menos no meu tempo, e acho que hoje ainda é assim, cada aula não demorava mais que 50 minutos, com pelo menos 10 minutoa de intervalo.
E os que, advogados como eu, passam mais de 4 horas seguidas, sem qualquer intervalo, a tentar desmascarar testemunhas mentirosas?
E os operários que pasam mais de 4 horas, sem intervalos, a apertar idênticos parafusos?
E além disso os professores só trabalham na escola 22 horas por semana, enquanto que o horário da maior parte dos trabalhadores é pelo menos de 35. E ainda têm a lata de se queixarem!
Santa ignorãncia, horacio!
-Os professores trabalham, na escola mais que essas horas.
-Os professores têm muito trabalho fora da escola, para a escola.
-As aulas são de 90m.
-O Ramiro é professor no ensino superior.
-O trabalho manual não cansa tanto como o intelectual.
-Se és advogado (duvido), a maior parte do tempo passa-lo a defender pessoas que sabes serem criminosas
(tenho um irmão advogado, sei do que falo).
É tão feio ser invejoso e maldizente!...
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