Foi apenas o último parágrafo do artigo de Paulo Pinto de Albuquerque que me prendeu a atenção:
- “(...) a realidade mostra que chegou a hora de repensar os limites da liberdade de expressão, porque os limites esfumam-se quando se trata de sindicar a vida dos políticos. É imperioso repor as coisas no seu lugar próprio, o que se consegue com a devida contenção e bom senso. É necessário relembrar esta verdade lapalissiana de que não há democracia sem políticos e sem partidos políticos. E que os políticos têm tanto direito à honra como tem o cidadão comum. O escrutínio da vida dos políticos pela imprensa e pelo cidadão comum não pode ser um meio instrumental para maltratar e denegrir infundadamente pessoas com funções políticas, que são gente de carne e osso como todos nós, cidadãos comuns. E que, como nós, também se sentem quando alguém injustamente lhes atira à cara insinuações e suspeitas.”
Por onde tem andado esta gente nos últimos meses?
7 comentários :
o facto de estar em «pousio» não deixa de desqualificar, de imediato, o opinante. Nem vale a pena ler, quanto mais citar.
Pfff! Enfim.
Mais um intelectual da treta. O mal do atraso deste Pais está nestes senhores cheios de ideias elitistas e muito fascistoides, quando alega que é necessario repensar os limites da liberdade. Quando se toca num deles é assim a reacção.....
O Doutor (por extenso) da Católica oficiou mais um frete.
É mais difícil fazer um despacho saneador do que perorar sobre a SLN, Cavaco, esposa, "dever" de correcção, etc, etc.
Para este juiz que está no defeso todos são iguais, mas uns são mais iguais do que outros, seguindo aquela máxima que não se pode dar tratamento igual àquilo que é diferente...
Para informação:
O Dr. Paulo Pinto de Albuqueruqe é um Sr. Juiz que escereu, entre outras coisas, uma obra sobre direito penal que é considerado e citado por tudo quanto é jurista puro e verdadeiro.
Juiz uma vez, juiz toda a vida? Serão ungidos?
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