domingo, julho 12, 2009

Vamos falar do Estado Social?

Vasco Pulido Valente saiu hoje em defesa da Dr.ª Manuela. Para dizer que a líder do PSD não só não quer rasgar nada, como é uma adepta fervorosa do Estado-Providência. Talvez amanhã valha a pena recordar o que a senhora — e o seu inner circle — tem dito acerca dos três pilares do Estado Social: a educação, a saúde e a segurança social.

6 comentários :

baladupovo disse...

QUASE QUE PODERÍA SER UM APELO À COM. SOCIAL PARA REPENSAR O JOGO SUBVERSIVO QUE FOMENTAM E UM APELO (que sei que não é tido em conta) AOS RESSABIADOS PARA NÃO APROVEITAMENTO DE UM INCIDENTE INFELIZ

A partir de agora faço como o Sócrates, prefiro valorizar sempre mais as concordâncias, em vez de andar a "esgravatar" as divergências.
Ontem Sócrates respondeu aos "alertas" que Manuel Alegre tinha deixado no Expresso dizendo: "Mais importante é referir as convergências que temos: mobilizar o partido e marcar a diferença entre o nosso programa que valoriza e reforça o papel do Estado na Saúde, na Educação, no plano Social e nas Reformas, ao contrário da Direita, cujo programa é o Estado Mínimo", esvaziar as funções do Estado, tal como a Direita andou a esvaziar no mundo inteiro os poderes de Supervisão e da interferência do Estado nos Mercados. E deu no que deu.

À Esquerda da Esquerda o único interesse não são convergências, não, eles não desejam fazer parte da solução numa das alturas em que o que o país mais precisa são salvaguardar os interesses do colectivo à frente dos interesses partidários. Essa Esquerda pretende a vitória da Direita porque isso acrescenta-lhes mais deputados, o contrário, ou seja, combater o embuste perigoso que do 'Estado Mínimo' 'imprescindível' de Ferreira Leite só lhes interessa quando a Direita está no poder, porque de outro modo significa menos deputados para eles e mais para o Ps.
Para resolver este "eterno" problema eu propunha colocar Louçã e Jerónimo numa daquelas pastas ministeriais difíceis de gerir. Convidava-os para gerir uma daquelas pastas que estão sempre a "malhar", a "zumbar" só para ver como é que eles resolvíam a situação a contento de toda a gente.

A vitória da Direita significará tão só a vitória dos Madoffs portugueses.
Iremos nós acobardar-nos como povo e tirar forças a quem ousou "pegar no touro pelos cornos" ?!
(os cornos são os interesses corporativistas, a Manela sabe disso daí que já veio com um discurso amaciador para eles, "sem crispações", diz ela. Ou seja, querer agradar a todos. Já se sabe como é que acabam discursos como o dela: começa por pedir o cheque em branco, a aposta no incerto e no escuro, .. e acaba tudo a ZERO..um pouco talvez de botox aqui e acolá...E NADA. TIRO NO PÉ!
(pelo caminho safam-se os Madoffs, incriminam-se outros protagonistas...e...e talvez não muito distante o esboço de uma guerra civil). É este o meu palpite em caso de vitória da Direita (que não desejo)..e não devo andar muito longe da Verdade se isso suceder.

Anónimo disse...

bem sei que não vale a pena bater no céguinho e que ele como monotema é desenecessário, mas a personagem não cessa de me intrigar.
JPP, além do mais, não deixa de nos fazer saber que também é fidalgo (filho d'algo). uma discreta iluminação sobre o lado aristocrático da personagem (da "dramatis personna")- que liga bem com a sua misoginia intelectual com brazões da estrema-esquerda até ao liberalismo e a um ideal político de direita pensado com o equipamento marxista (paradoxo que ele maneja com grande habilidade - vai sendo feita com uma falsa modéstia. no fundo, até parece que JPP é simplesmente um velho monárquico anacrónico que ainda acredita no sangue azul, na linhagem, na superioridade dos Pachecos Pereiras do passado.
sempre me intrigou o facto de um homem inteligente e culto conseguir conviver não só politicamente, mas também pessoalmente com aquela gente ideologicamente e culturalmente invertebrada do PSD.
acho que vou tendo a resposta.

http://ephemerajpp.wordpress.com/2009/07/12/livro-dedicado-a-d-joao-pacheco-pereira-coutinho-1750/

o das caldas disse...

Vai falar pró caralho,ó betinho socrático! Porque é que não entras de férias até ao Natal? O patrão sócrates não paga férias?

Anónimo disse...

vpv, manela, cavaco... este é um país de velhos. o tempo deles já passou mas parece que querem voltar. será este o nosso futuro?

Anónimo disse...

Há uma coisa que não podemos deixar de dizer e repetir sempre que necessário, ou seja, que aqueles que hoje clamam contra a crise, são filhos, pais, tios, etc..., dos pais da crise, ou seja são adeptos ferrenhos dos que nos meteram nesta alhada (Bush e companhia).
Mas pensando bem, até que um governo com o grande teórico António Borges até poderia ser bom.Ele assim poderia aplicar o que aprendeu como vice presidente duma conhecida empresa , a qual concorreu muito para o estado a que chegou o mundo.

João Magalhães disse...

O leitor "das caldas" parece estar um pouco perturbado. Estará sentado num?