quinta-feira, agosto 13, 2009

Afinal, o caminho a seguir devia ser mesmo este...

António Borges iniciou a tese, depois muito defendida por Manuela Ferreira Leite, de que estímulos ineficazes "estão a levar País à ruína" e que Portugal é o país que mais tem perdido com exposição à globalização.

Com o INE a dizer que Portugal tem o PIB a aumentar, será que para o PSD levar o país para a ruína é fazê-lo crescer?

O que os números do PIB do 2º trimestre provam é que as medidas implementadas de combate à crise internacional estão a produzir o seu efeito. Foram medidas correctas e aplicadas no momento em que eram necessárias. Com toda a certeza, não estaríamos neste ponto se tivesse sido adoptado o caminho que nos apresentavam em alternativa e que passava por não agilizar as condições de acesso ao crédito pelas empresas e optar pela redução de imposto. Ainda no último relatório da Moody's sobre Portugal se reconhecia que o país resistiu melhor do que os outros à crise.

Na passada segunda feira, o prémio Nobel da Economia Paul Krugman salientou que o mundo conseguiu evitar uma segunda Grande Depressão graças aos agressivos pacotes de estímulos económicos que muitos países puseram em marcha. E na ocasião disse mais, defendendo que a economia mundial necessita de um segundo pacote de estímulos para evitar ter o mesmo destino do Japão nos anos 1990, ficando presa num crescimento lento durante um período prolongado.

Ou seja, estamos no bom caminho, evitámos o pior e estamos em recuperação mas as políticas assumidas não podem parar. O mundo, e Portugal também, exige que de forma responsável se transmita a confiança necessária para que o crescimento que agora arranca seja sustentado.

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