sábado, outubro 10, 2009

Leituras

• Emídio Rangel, Falta seriedade:
    Os interesses dos portugueses estão agora dependentes dos caprichos, dos humores, das casmurrices e das atitudes diletantes de Manuela Ferreira Leite, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã.

• J.-M. Nobre-Correia, Uma incongruência suicidária:
    Vindo de uma esquerda ultra-radical, o novo director [do Público, José Manuel Fernandes] foi evoluindo para uma direita cada vez mais implacável. Um baralhar de cartas que condena qualquer jornal aos olhos dos leitores. Sobretudo se na redacção o radicalismo oposto continua a dar sinal de si. O que provocou divergências nas cúpulas do grupo económico proprietário. Deixando porém que esta incongruência editorial suicidária continuasse a imperar. Até ao delírio final das "escutas"…

    Para sobreviver e assumir um papel de relevo, o Público precisa de autonomia. À maneira, por exemplo, de um Corriera della Sera em relação a accionistas dos meios económicos e financeiros italianos dominantes. Como precisa de rigor, ponderação e coerência para poder gozar da indispensável credibilidade…
• Ricardo Reis, Um pedido ao próximo ministro das Finanças:
    Que se passa em Portugal? As comissões não são como as do subprime americano. Estão normalmente entre os 0,5% e os 3%, dependendo do banco e do tipo de empréstimo. Mas não há nenhuma razão de eficiência económica ou de bem-estar dos consumidores que justifique qualquer taxa, para contrapor aos problemas que acabei de descrever. O Presidente da República pediu, no 5 de Outubro, esforços para melhorar Portugal. A minha modesta contribuição é um pedido ao próximo ministro das Finanças: proíba as comissões de cancelamento antecipado nos empréstimos.

1 comentário :

Pedro L disse...

Emídio o povo estará atento, a essas manobras de afastamento da modernidade por parte desses «senhores». Era tanta a asfixia, era tanta a malvadez de Sócrates, para com o «Povo» eram tantas as políticas erradas, e AFINAL SÓCRATES GANHOU, E SEGUNDO SE LÊ UMA SEMANA DEPOIS TERIA GANHO COM MAIORIA.
O povo saberá quem não «quer fazer» pelo País. E condenerá em Urna.