Com efeito, Ricardo Costa diz por outras palavras o seguinte:
- • Cavaco, apesar de uma longa carreira de 30 anos, revelou-se um político inepto;
• A falta de mundo do Presidente fá-lo rodear-se de figuras sem lastro;
• Dadas as suas reconhecidas limitações, Cavaco anda a reboque destas figuras sem lastro (entre as quais pontua Fernando Lima, de resto há mais de duas décadas o seu mentor político).
Pode não valer a pena recordar que Cavaco, que agora defende a ética, a transparência e a verdade, foi o primeiro-ministro que:
- • Nunca se preocupou com o défice orçamental em vésperas de eleições (desde os tempos em que foi uma segunda escolha de Sá Carneiro para a pasta das Finanças);
• Convivia mal com o jogo democrático (as forças de bloqueio, dizia ele);
• Não hesitou em se desembaraçar dos seus “amigos”, quando estes se tornaram num estorvo à sua carreira (de Fernando Nogueira a Manuela Ferreira Leite, sem esquecer os outros cadáveres que o cavaquismo deixou pelo caminho na longa marcha);
.• Jamais deu um sinal de reprovação perante os escândalos que surgiram no seu consulado e se foram mantendo ao longo dos anos.
Afinal, a remodelação da Casa Civil sugerida por Ricardo Costa não parece resultar das tramóias levadas a cabo, mas da circunstância de não terem sido feitas com a sofisticação necessária para não serem descobertas.
5 comentários :
O Ricardo é bom rapaz. No afã de que querer ser isento, vai dizendo uns disparates. Mas tb diz umas coisas bem acertadas.
Bom ao jeito popular, ou aliás em linguagem popular em diria, que Cavaco nem tem jeito para fazer inventonas, como deve de ser !
Mas deixem-me que vos diga o seguinte:
Claro que Cavaco quis fazer uma coisa que há muito desejava, ser Presidente da República e Primeiro-Ministro (sombra) ao mesmo tempo.
Para deitar a baixo o PM, só havia uma hipótese uma «Inventona». E eis o que se fez, só que para mal dos seus pecados, saíu-lhe «o tiro pela colatra» e assim Cavaco voltou a ser o Cavaco do tempo de Primeiro-Ministro, que constantemente se vitimizava com as FORÇAS DE BLOQUEIO. Ou Seja partidos eleitos democraticamente que o criticavam.
E depois a famosa frase: «Deixem-nos trabalhar».
Trabalhar mal, gastar dinheiro dos fundos comunitários em auto-estradas mal feitas, com curvas onde morreram centenas de automobilistas. E a famosa A8 em cimento. Ainda hoje me lembro das manifestações, e de uma em particular, onde Cavaco se viu aflito e teve de o guarda-costas tirar da pistola e dar um tiro para o ar !
E quando Cavaco passava com o seu automóvel, fortemente protegido, as ruas eram simplesmente fechadas ao transito, para o Sr. Primeiro-Ministro, passar.
É de facto uma diferença impressionante comparar este Primeiro-Ministro com o de então.
Mas mais. Se não julgava competência na sua informática, porque foi buscar Seruya à Rede Informática do Governo, para tomar conta da sua informática. Então agora já também não é da confiança pessoal. As pessoas para Cavaco são como a chiclette a sim que perdem o sabor, deitam-se fora.
Sr. Presidente «shame on you».
Cavaco é um bluff. O silêncio e a pose de Estado escondem o vazio de ideias.
O PR anda metido na intriga desde os tempos da Nova Esperança companhado pela pior escumalha do PPD/PSD.
Ora que coincidência. Será que o autor do texto está a fazer o retrato do Primeiro Ministro?
O PM Sócrates não se preocupou com o défice orçamental antes das eleições, convive mal com o jogo democratico ( isto é evidente), não hesitou em se desembaraçar dos amigos que se tormaram um estorvo à sua carreira ( O ministro ´da Economia e da educação foram despedidos em directo) e jamais deu um sinal de reprovação perante os escândalos ( logo os transformou numa Cabala).
Bem prega Frei Tomás...
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