A bem da verdade se diga que o Dr. Mata não tem o exclusivo do disparate. Também o Prof. Marcelo expôs uma teoria curiosa na homilia dominical.
Apesar de reconhecer a irrelevância das conversas do primeiro-ministro e de sublinhar que se trata de um disparate a referência a atentado contra o Estado de direito, Marcelo veio defender que o procurador-geral da República poderia ter constituído arguido o primeiro-ministro. “Esqueceu-se” o professor de que o Código de Processo Penal exige, no artigo 58.º, que haja “suspeita fundada da prática de crime” para se proceder à constituição de arguido. Se o próprio Marcelo acha que não há crime, a sua conclusão é contraditória…
17 comentários :
Assim se prova porque é que isto vai tão mal. Um Professor!!! de Direito a dizer uma bacorada destas! Como é que ele passou nos exames? E no doutoramento? Ainda falam da licenciatura de Sócrates...
Ela é bom é a fazer compras no supermercado do El Corte Inglés...
O MA "esqueceu-se" apenas que ao enviar-se as competentes certidões ao STJ se está precisamente a confirmar, por quem de direito, a existência de indícios que podem conter matéria passível de ser investigada.
Mas gostaria de ver a sapiência de MA no verdadeiro assunto em questão, e de que foje a sete pés : a natureza do "despacho" do PGR e a não distribuição do processo, como manda a lei.
Cristo já desceu à Terra ?
A Academia ri-se a bom rir.
O anónimo ao MA cheira-me a Marcelo R Sousa...
Aposto que ainda não leram o "disparate" de hoje do Prof. Costa Andrade, no Público.
Mais um tolinho, eh, eh, eh.
Não é o Marcelo R de Sousa... mas é um desempregado recente, que agora anda obstinado, tipo cão raivoso a vir aqui todos os dias.
E ainda não fez a barba, porque se calhar debaixo daquela barba, à a pele de Cavaco Silva.
É pá esta saiu-me bem !
O "tolinho" é a pessoa que mais sabe de Processo Penal em Portugal. Ponto final.
O que o Prof Costa Andrade escreve no Público é uma interpretação (?) monstruosa, a defesa mais intolerante defesa da devassa. Nem sempre, felizmente, os Profs têm razão.
A interpretação é a única possivel. Ganhem juízo. Mas qual devassa? As escutas não foram autorizadas por um JIC?!?! Por favor....
A interpretação é a única possivel. Ganhem juízo. Mas qual devassa? As escutas não foram autorizadas por um JIC?!?! Por favor....
Miguel:
Já que não publicou o comentário de ontem, acerca do texto constante da Sábado, ainda que certamente o tenha lido, e certamente que não publicará este também, veja pelo menos o texto constante deste link (texto do Prof. Costa Andrade, o maior especialista em Prova no Direito Processual Penal, escrito no jornal Público:
http://www.haloscan.com/comments/capuchos/8580134823964933636/#354219
José Silvério:
Se V. se limita a fazer cópias de textos nos quais tropeça na blogosfera, compreenda que esses "comentários" sejam "censurados".
Tem, de facto, acontecido inúmeras vezes, mas o problema é seu, que parece que não sabe para que servem as caixas de comentários. Abra um blogue e encha-o de entulho.
Queira-me desculpar, mas a questão é um pouco diferente. Não só não tropeço em textos,como não faço cópias dos mesmos. Limito-me a fundamentar a minha opinião com idênticas opiniões. Mas, claro, é sempre legítimo da sua parte não publicar os meus comentários. Contra isso nada.
Agora, uma coisa é certa, ainda havemos de opinar frente a frente. Já faltou mais.
Este José Silvério, é demais.
Fundamenta-se nos outros... então mas você não tem pensar próprio... lê um comentário de alguém do seu partido ou «pandilha» e pensa assim: ah, este é que me vai dar um ar de intelectual junto do blogue. Será assim? Assim parece.
Lembra-me aqueles velhotes no café, coitados, quando um fala para o umbigo, os outros abanam a cabeça, a dizer que sim, para assim acabarem os dias a serem amigos e jogarem às cartas.
É pena José Silvério que a sua intelectualidade seja baseada nos outros, ou diria mesmo exclusivamente à conta dos outros.
Mas também lhe digo, o pensar próprio não está ao alcance de todos.
Temos pena.
Pedro L:
Sabe qual a diferença que nos separa: é que eu tenho opinião, ainda que possa ser fundada ou fundamentada na opinião dos outros; você, pelo contrário, segue atrás da "pandilha" - para usar uma expressão sua - sem sequer conseguir ter opinião. Você limita-se, como demonstram os seus comentários, a defender de forma cerrada aqueles de quem depende.
É esta a grande diferença entre nós, não a intelectualidade, que você claramente também, tal como eu, pelos vistos, também não tem.
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