sexta-feira, novembro 13, 2009

Logo hoje que é sexta



Ora bolas. Deixaremos de ter aquelas hilariantes "reportagens" de Ana Leal, nas esquinas de Londres, com um papel na mão a debitar que "a justiça inglesa continua a considerar José Sócrates o principal suspeito". Talvez agora tenha um tempinho livre para ler com mais atenção a tal carta rogatória e perceba que não é nada disso que lá está escrito.

10 comentários :

Pedro Carvalho disse...

"Está preto no branco na Carta Rogatória" dizia esse exemplo de profunda desonestidade intelectual, chamada Ana Leal, referindo-se ao que ela dizia ser o principal suspeito dos ingleses: José Sócrates.
É altura de a TVI recordar essas peças, divulgadas no Jornal Nacional em 30 de Janeiro e 1 de Março de 2009.
Uma vergonha!

Anónimo disse...

Ninguém fala mais nisso. Siga o baile.

MFerrer disse...

Estes ingleses estão é ao serviço do PS!
Então isto não eram favas contadas?
Horse-beans counted?
E o Mário Crespo que não é da TVI o que vai fazer agora? Catar-se?
Mandar investigar a sua filiação?
É que andem aí umas dúvidas que convinha dissipar...

anareis disse...

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Anónimo disse...

A capa do sol é construída com uma deliberada má-fé e desonestidade, nomeadamente jornalística. A escolha da foto é deliberada e o título está ao nível de um jornal de vão de escada.
Dirigido por um arquitecto daqueles percebe-se. Não sebendo fazer outros projectos, projecta (pro-jectar) deliberadamente más intenções e acusações falsamente fundadas.
Quando será que os jornalistas se convencem que não têm procuração de ninguém para julgar, acusar e enlamear?
Estão convencidos de que estão protegidos pela liberdade de informação e de expressão (e estão; e bem) e abusam do seu papel social e da sua importância.
As universidades deviam dedicar-se mais a estudar estes casos. Como casos de estudo: sobretudo para se poder levantar o véu da "inocência" e tornar claro que títulos, legendas, fotos - para já não falar dos textos meio opinativos meio informativos, se fazem deliberadamente a partir de uma interpretação do real que não é inocente e não é desinteressada.

Ze Maria disse...

É tempo de tornar claro e em forma de Lei da República que quem divulga material que se encontra em segredo de justiça, deve ser considerado receptador de material roubado e por isso, obrigado a declarar quem e em que condições pagou, deu, ou trocou informações que devem ser APENAS do conhecimento dos agentes que investigam. Claro que a cambada do costume se irá refugiar numa "merdice" com que eles enchem a boca: a "preservação das fontes". Poderão sem dúvida continuar a proteger quem lhes apetecer ou der na gana mas...na cadeia. É o lugar apropriado para quem trafica... a droga imunda com que certa "imprensa" envenena um país.

Bruno S. disse...

Tenho uma(s) dúvida(s),
se as escutas foram declaradas ilegais, a sua utilização para a produção jornalística não é igualmente ilegal? Não é o mesmo que o jornalista estar a escutar conversas de forma ilegal?

Anónimo disse...

Os mesmos que se queixam dos julgamentos (e condenações) na praça pública, através dos jornais, são os mesmos que apregoam a declaração de inocência, baseados, vejam lá, em noticias de jornais. Dá ideia que as noticias (e os jornais) são crediveis quando as noticias nos agradam, e quando desagradam os jorjais e jornalistas, passam todos a ser, no minimo, neo.fascistas...

SeaKo disse...

Se escutas forem dadas como nulas, aquela capa do SOL é obviamente difamatória, logo não deve ser difícil obter uma choruda indemnização, 'à inglesa' de preferência.

Se houver por ai algum advogado/jurista que confirme sff.

Anónimo disse...

Concordando parcialmente com um dos comentários acima feitos, acho que as universidades deviam estudar mais estes fenómenos da comunicação social: os objectivos por trás da escolha de fotos, o título que induz em erro ou insinua.
Mas não só estes fenómenos. Também há outros como a percentagem de notícias que são feitas com base em informação provinda de agências de comunicação (dos partidos, das empresas,etc.) e que não é verdadeiramente verificada.
E os chamados balões de ensaio, do tipo: "José Manuel pode vir a ser ministro das pescas".
Ai pode? Pode ele e podem mais alguns largos milhares de portugueses, se calhar.
De que fonte vêm estas notícias do "pode". Governo pode vir a aumentar o imposto x.
Ai pode? Esse e outros, calculo.
Com que interesse se publica isto? A mando de quem?
Os media servem para dar notícias ou para explorar possibilidades.
Outra: xico zé, apanhado a roubar, pode vir a ser condenado em 18 anos de cadeia.
Pois pode, mas se calhar pode vir a ser condenado a 3 anos, que é a pena mínima.

E o que é isto?
É comunicação social para um povo mal preparado, iletrado, que pouco reflecte e lê.

Por isso, mais do que encomendar estudos às universidades, o que se devia era apostar na educação das pessoas, e lutar contra a estupidificação.
É por causa disto que já todos sabem - e manipulam dessa forma - que basta uma frase jeitosa num telejornal para convencer milhões (que não lêm nem compram jornais, mas votam e pagam impostos)de que determinado facto é real.