quinta-feira, novembro 19, 2009

Pequena discordância

Para se invocar a presunção de inocência, Ricardo, seria preciso que o primeiro-ministro fosse arguido. Como se sabe, Sócrates não é arguido nem suspeito de nada. De nada. Aliás, convém recordar que as suas conversas pessoais com Vara não têm sequer nada a ver com o processo Face Oculta, de acordo com o que foi noticiado na sequência das violações cirúrgicas do segredo de justiça.

6 comentários :

Anónimo disse...

Como muito bem diz o Miguel, presume-se inocente aquele que foi indiciado, acusado ou pronunciado e até ao transito em julgado da decisão processual!!!
Aquele sobre quem não existem, sequer, indícios de ter cometido qualquer crime e é sujeito a insinuações e a maledicência é vítima de um crime contra a sua imagem e honra pessoal.

Caty Waves disse...

Já enoja estes ataques constantes e sistemáticas ao mesmo Cristo de sempre. O povo já anda saturado desta gente que só sabe fazer oposição com maledicência, calúnia e botabaixismo. Será que esta gente não aprendeu nada ?? ARRE..

chacal disse...

A PIDE e os FASCISTAS andam por aí.

Anónimo disse...

fuga cirúrgica? se assim o fosse é gente muito azelha. Porque razão o assunto não teria "vindo à baila" antes das eleições?

Não ponham assim as mãos no fogo pelo Sr. Eng....

Ricardo Sardo disse...

Miguel, há algum tempo atrás tinha referido o mesmo, tambem apos um post meu. Claro que sim, presume-se inocente um acusado e Socrates nem sequer é isso. Mas, como na altura esclareci, considero que, para alem dos acusados (oficialmente, judicialmente), todas as pessoas presumem-se inocentes. É um pouco como aquela divergencia, se o Homem é bom ou mau por natureza. Presume-se bom, claro...
Cumprimentos.

Miguel Abrantes disse...

Caro Ricardo:

No fundo, o post não era para si, que domina a matéria. Era para outros que andam por ai...

Abraço