quinta-feira, janeiro 14, 2010

Más notícias: exportações portuguesas voltam a crescer




Manuel Caldeira Cabral mostra aqui que a situação está a melhorar. Mas, depois de sublinhar a importância das medidas entretanto tomadas, põe o dedo na ferida:
    “No fim são as empresas que exportam. O apoio do Governo pode criar melhores condições, a diplomacia pode facilitar, mas tem de haver nas empresas a determinação e o empenho em conseguir ter competitividade e qualidade para exportar, e em partir à conquista de novos mercados.

    É importante interiorizar a ideia de que os sectores de bens não transaccionáveis, dependentes apenas do crescimento do consumo nacional, não são a melhor aposta. Era interessante ver os grandes grupos portugueses, que na década de noventa se viraram mais para a distribuição e o imobiliário, voltarem à produção industrial, ou a serviços transaccionáveis. O seu contributo pode ser determinante para relançar as exportações e para atrair projectos de investimento com forte valor e enraizamento em Portugal.”

1 comentário :

Unknown disse...

Boa tarde

Deixo abaixo cópia de um post sobre este artigo do meu blog www.kambaia.blogspot.com

Manuel Caldeira Cabral, em artigo de opinião de 14 de Janeiro de 2010, traça a estratégia para aumentar as exportações das empresas portuguesas.

Lembra que os mercados tradicionais das empresas portuguesas (Espanha, França e Alemanha) não são aqueles que oferecem melhores oportunidades. Qual é a sugestão - bem, são várias.

Angola é um exemplo. Mas há mais. O Magrebe. A América do Sul e em especial o Brasil. E a Ásia, mercado que está em expansão.

Li outro dia que a chave de uma boa estratégia empresarial consiste em escolher onde jogar e como ganhar. Isto é uma generalidade, mas nem esta regra simples este ilustre professor da Universidade do Minho consegue seguir. Qual é a utilidade de escrever um artigo no qual se aconselha as empresas adiversificar para depois indicar que há oportunidades em todo o mundo?

Trata-se de mais um mal português, essa mania de saltitar de uma pequena coisa para a outra. Que seria das empresas se seguissem os conselhos do professor? Alemanha, Espanha e França não crescem? Bem - vamos para Angola. E quem diz Angola diz Brasil onde também se fala português. E porque não o Magrebe, que é aqui ao lado? E não esquecer a Ásia, que cresce brutalmente.

Angola é um país complicado para fazer negócios. Existe um real ressentimento contra os estrangeiros e sobretudo, portugueses. Ainfra -estrutura é má. O Brasil é um mundo totalmente diferente de Portugal e um continente. O Magrebe tem costumes próprios e uma cultura diferente da Europa. A Ásia éultra-competitiva em produtos industriais.

A estratégia implica escolha. Se as empresas seguissem as sugestões do professor decerto não iriam para parte nenhuma.

O autor também fala sobre a importância dos bens transaccionáveis um argumento válido - mas já batido. O blog Câmara Corporativa chama a atenção para este argumento no entanto, não se pode dizer que seja novidade.