terça-feira, março 16, 2010

A tirinha do dia do Correio da Manha



A “notícia” começa assim: “Dattani assumiu que Charles Smith lhe pediu 2,2 milhões para pagar a gabinetes de ministros, mas assegurou que não houve efectivo pagamento.” Ainda assim, Eduardo Dâmaso sabe que os investigadores estão a seguir “verbas do Freeport em três offshores”. O que está garantido é que “[n]ão há qualquer prazo estipulado para que esses elementos sejam enviados.” O próximo anúncio da Duracell pode inspirar-se na investigação do Freeport.

4 comentários :

Anónimo disse...

estes "jornalistas" são nojentos

não têm o minimo de credibilidade

Anónimo disse...

Eu diria que não se trata de credibilidade, mas sim de seriedade!!!
Porém, como diria o Rangel, a seriedade não vende jornais nem retribui favores!!!

PedroM disse...

Finalmente os procuradores do ministério publico descobriram a solução para o Freeport... transformá-lo num processo perpétuo!!
Esta inovação jurídica deve ser devidamente reconhecida por todos. Por mim louvo desde já aquelas intelijumencias!
Este passo em frente no direito, leva-ma até a sugerir desde já o próximo capítulo:
Se entretanto algures no futuro distante os ditos offshores responderem e nada se conseguir apurar, nada temeis oh nobres magistrados... bastará que algum "anónimo" rascunhe uma carta com o nome do próximo lider do PS que sonhe sequer em conquistar o poder e o implique em ter recebido umas libras.
Assim arquiva-se o processo contra o Sócrates, mas logo se volta à faina naquilo que interessa, manter o PS longe do poder.
Os mais cépticos dirão agora que este "modus operandi" não é novidade e que é até "mais do mesmo", mas enfim, vá lá, não sejam ingratos para aquelas intelijumencias...

Aristófanes Briol disse...

Se José Sócrates fosse acusado de ter assassinado a avó e a dita senhora aparecesse passados uns tempos a negar energicamente a acusação, a conclusão que os intoxicadores tirariam não seria a de que Sócrates estava inocente, mas sim a de que era muito resistente, muito resiliente e um grande mentiroso por alegar não ter tido conhecimento de que ela tivesse ido de férias.

Nunca votei no PS -- nem, diga-se de passagem, noutros partidos socialistas, incluindo o PSD -- mas a técnica de intoxicação ininterrupta e sistemática pela calúnia aplicada sobre o actual primeiro ministro parece-me de tal forma óbvia e revoltante, que considerarei pela primeira vez a hipótese de o fazer.