sexta-feira, março 05, 2010

Conselho de Saraiva ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça: “Não se envolva na luta político-partidária que se vivia e vive”


Atrás de um pequeno grande homem
está sempre uma pequena grande mulher



Os textos do pequeno grande arquitecto Saraiva costumam revelar uma candura comovente. O de hoje não foge à regra e nele fica clara, para quem ainda tivesse dúvidas, a natureza do “jornalismo de investigação do Sol”:
    “Numa mesma noite Noronha Nascimento deu três entrevistas a três televisões. (…) Aquelas três entrevistas transmitidas quase em simultâneo, como se algo de muito grave tivesse sucedido em Portugal, tiveram como principal consequência a defesa do primeiro-ministro. E, dado o momento de tensão que se vivia, assumiram um inquestionável significado político. Ora, Noronha Nascimento tinha obrigação de ter pensado nisso. Se o fizesse, evitaria envolver-se na luta político-partidária que se vivia e vive.”

4 comentários :

xicoribeiro disse...

O saraiva não passa de um mero "quiqueriqui" não do campo mas de AVIARIO.

baladupovo disse...

«não se envolva», que é com quem diz: deixem-nos minar o estado de direito a nosso bel-prazer. Deixem-nos deturpar à vontade, deixem-nos mandar às malvas toda a ética jornalística e todos os direitos do cidadão.

Não há dúvidas que para um salazarista ou fascista isto é muito tentador!

E depois, claro, constituiram-se 'assistentes' do processo. Reparem como tudo isto faz lembrar a história do Sapateiro da Lapa. É a história de um sapateiro do Porto que matou a mulher e depois acompanhava a polícia para todo lado nas investigações..fez-se 'assistente'! Claro que isso lhe permitiu seguir os passos da investigação. Mas a polícia acabou por desconfiar dele, trocou-lhe as voltas e acabou por apanhar o sapateiro da lapa.

Anónimo disse...

reparem bem na fotografia e comparem com outras de "eventos" recentes........

Unknown disse...

O Saraiva sempre me irritou com aqueles comentários no Expresso sempre com o mesmo tipo de lógica conclusiva. Comentários acima de tudo aborrecidos e inúteis. O homem quer ser reconhecido e por isso tem pose de espelho e julga a sua escrita com algum interesse. Consta que coisas que disse,retirou de uma conversa privada com Sócrates há pelo menos um ano. Se for verdade,não abona nada o seu carácter.