sexta-feira, abril 23, 2010

O Estado de direito e “os seus amigos” [1]

O inquérito parlamentar ao caso TVI revelou as ideias afinadas que algumas personagens mediáticas têm sobre o Estado de direito.

Como é sabido, Rui Pedro Soares invocou o direito ao silêncio e a qualidade de arguido num processo-crime para se escusar a responder a perguntas.

O que acha disto Carlos Anjos, dirigente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) e inspector da Polícia Judiciária? Acha que os deputados estão a provar o veneno que os magistrados e os polícias já “andam a beber calados há muitos, muitos anos”. Quer dizer, Carlos Anjos, no seu artigo de opinião no Correio da Manha, critica o direito ao silêncio, que é reconhecido por todas as democracias.

Será que preferia um método mais avançado de obtenção de prova? Sei lá, as simulações de execução e os afogamentos talvez fossem o método preferido.

3 comentários :

Anónimo disse...

Em Portugal os métodos de investigação principais são:


1º escutar

2º bater

3º fugas de informação

Não evoluiu desde a PIDE.

António Judeu disse...

Domingo comemoramos o 25 de Abril. Será que era uma caça às bruxas fazer uma barrelada no mundo da Justiça?! Não me parece. Há pessoas na Justiça que não são democratas, são fascistas, tentam minar por dentro e já chegam ao cúmulo de mesmo à luz do dia, com toda a descaração, ter estas saídas fascistóides.

Este processo-burla é autêntica caça ás bruxas, uma aberração que está a cobrir de vergonha as instuições.
Se Coelho que primar pela diferença que dê ordens à sua matilha para parar já com esta palhaçada toda.

«quem te avisa teu amigo é»

Anónimo disse...

Não temos eletrochoques?
Este país não avança assim...