quinta-feira, abril 01, 2010

Um partido que definha: depois de um (Aguiar) Branco, um Branquinho

O PSD passou os último anos a dizer que, primeiro, o problema do país é o endividamento excessivo e, depois, que o Governo não só percebia a sua gravidade, como não fazia nada para atacar o problema.

Alguns desconfiaram que o PSD, entre o ignorar da existência de um choque petrolífero em 2008 e desconhecer a importância das reformas estruturais levadas a cabo no domínio da energia, entre outras, andava distraído. Mas adiante.

Ontem, o Governo escolheu o tema das exportações para o debate quinzenal. Alguns terão percebido que a temática responde directamente à questão do endividamento externo – não no registo da ladainha de que o “pais está na bancarrota”, mas que há estratégias e políticas que, embora não sejam uma varinha mágica, permitem saber como se avança no sentido certo com passos seguros e consensualizados

O que disse o PSD? Nada. Branquinho esqueceu a grande bandeira do partido para fazer o número habitual, preguiçoso e intelectualmente indigente sobre o défice de 2009 que foi — helás, como em todos os países europeus! — várias vezes revisto, face a previsões iniciais que pouco tiveram a ver com as contas finais.

Sobre os perigos do endividamento e a importância das políticas públicas de incentivo às exportações nem uma palavrinha. Para a próxima, alguém no Instituto Sá Carneiro que prepare um powerpoint que seja.

4 comentários :

MFerrer disse...

O PSD vai escurecendo, vai passando da zona de luz para a sombra, em franco desaguamento de ideias.
É ler os remoques e o veneno que servem entre eles próprios, e pela mão do grande pensador da marmeleira no seu Abrupto cuja prática faz juz ao nome...
Quando o prato forte que nos propõem não difere do veneno que prescrevem para si próprios...

Anónimo disse...

era só o que faltava, ser o sr socrates a determinar aquilo que se pode falar ou não
nem que para isso tenha que usar os seus cães de fila

MFerrer disse...

Mesmo relevando o português de sarjeta, o que é que quererá insinuar, este anónimo enraivecido?
Não sendo a insatisfação com a gramática, de que é que se lamenta?
Se foi censurado, não deve ter sido aqui...E se mais não disse, o que é que lhe falta? Palavras ou argumentos?
Há Novas Oportunidades ainda em pleno funcionamento...ao contrário dos canis que, pelos vistos, têm capacidade limitada...

baladupovo disse...

A gangrena dos espíritos atinge de forma implacável toda a Direita em Portugal. Só eles é que ainda não perceberam que não devem invocar o nome do Senhor em vão.