- ‘Com isto chego ao TGV, versão Poceirão-Caia. Passo por cima do blá-blá-blá, que já não suporto, e cinjo-me apenas ao estudo feito pelo ISCTE, a pedido da RAVE: o investimento é de €1,4 mil milhões, a incorporação nacional é de 85% e a TIR de 5,9%; serão criados 100 mil empregos na fase de construção; e o financiamento está assegurado, tendo à cabeça 47% de fundos comunitários. É pouco? Talvez seja. Mas onde estão as alternativas melhores?’
sexta-feira, maio 28, 2010
Leituras [1]
• Daniel Amaral, Contra a corrente:
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3 comentários :
Leio o Daniel Amaral desde o "jornal".A clareza de pensamento é a mesma, e, a honestidade intelectual também.
«estudo feito pelo ISCTE, a pedido da RAVE»
Quem estudou o fluxo de passageiros indicado pela RAVE?
25 mil por dia entre Lisboa e Madrid?
Idem Porto-Madrid?
12.500 em cada sentido em cada linha?
Portugal com 20 milhões de habitantes e uma economia asiática?
Nada a obstar: a uma rede ferroviária de 1ª categoria e ou a um novo aeroporto.
Portugal em 2033.
BMonteiro
Bom, uma TIR de 5.9% (calculada sabe-se la bem com que pressupostos) nao me parece particularmente interessante tendo em conta que para o prazo do investimento o custo de financiamento do estado portugues que bem superior a este valor.
Assumindo um spread de 3% (e o valor do CDS), e somando ao nivel dos swaps a 10 anos que e neste momento de 3,10%, chegamos ao bonito numero de 6.10%.
Na melhor das hipoteses o estado perde por ano 0.20% x 53% x 1.4 mil milhoes de euros.
Assumindo uma vida util / financiamento de 30 anos, e fazer as contas...
Genial este Daniel Amaral, genial.
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