- ‘Ninguém de boa fé poderá dizer que Cavaco não avalia, mede e pesa, tudo o que diz e faz.
Sempre assim foi desde que iniciou a sua vida pública. Na preparação, com Eurico de Melo e apêndices, da tomada de poder no partido; na gestão de uma agenda que deixou o partido sem rei nem roque; no tirar o tapete ao sucessor. E, entre outros, no que o episódio da espionagem a Belém revelou em toda a dimensão. Dirá a tribo que é o estilo, não é o homem.
O homem político sabe "muito bem" o que deve fazer. Não hesitou, antes de garantir a segunda maioria absoluta, em criar um novo sistema retributivo da Função Pública; recusou em 1995, antes de se afastar, abrir os cordões à bolsa, quando o desafio já não o iria atingir.’
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