Não foi apenas Ernâni Lopes a defender hoje a redução de salários nas jornadas parlamentares do PSD. Também Miguel Frasquilho repetiu o que já havia dito no último congresso do PSD: não conhece outra forma para ultrapassar a crise a não ser através da redução de salários.
6 comentários :
Nem para merceeiros dariam. Aliás, gerir uma mercearia, seria demasiado para os senhores em questão. Mas o mais errado é darem-lhes tempo de antena...
Não foi de 15%.
Eu ouvi-o na RTP 1 no jornal das 20H00.
Disse que se deviam fazer cortes nos salários da Função Pública de 15, 20, 25 ou 30%. Era o que eu faria se mandasse.
Este rigor: 15 ou 20 ou 25 ou 30% é linguagem de um cavador, como diria o saudoso Sousa Franco.
Mas não devem ter ouvido o resto! Disseram-me que o senhor disse, que aquilo era por escalões e que nos casos como os dele os cortes deveriam ser de 70, 75, 80 ou 85%!
Ah bom!
A questão é esta: quem ganha 500€, uma redução de 25% resulta num salário de 400€. Quem ganha, digamos 10000 euros, uma redução de 75% resulta em manter ainda assim, 2500€. Agora, os primeiros 100 euros a retirar ao 500, podem significar adiar a renda de casa, comprar roupa para os filhos ou comer carne, dependendo do tamanho do agregado familiar. Por outro lado, manter 2500 euros, implica não fazer gastos supérfluos, evitar comer fora de casa, não poder fazer poupanças, dependendo também do tamanho do agregado familiar. Vê as diferenças Graza?
Que diabo tão simples que era, bastava cortar nas reformas (ou vencimentos) duplas e triplas de toda a classe politica mais a redução dos vencimentos dos gestores publicos, não é preciso baixar tanto e irem a vencimentos de pouco mais de 500 euros dos funcionários públicos, mas como querem pôr o povo a pão e agua para sustentar as suas mordomias, nunca mais ninguém se vai entender, porque enquanto o PSD não conseguir por todo o povo com ordenados chineses não descansa, basta ouvi-lo, só um doido votará nesta escumalha do PSD.
Von.
Peço desculpa mas não percebeu o meu comentário. Eu estava a ser irónico. A menos que ache que reduções de 70 a 85% em salários altíssimos ainda são curtas! Sendo assim, força!...
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