terça-feira, agosto 03, 2010

Entrevista do procurador-geral da República ao DN [1]

Respostas de Pinto Monteiro às questões colocadas por Miguel Marujo:
    DN — Como foi possível não ouvir o primeiro-ministro e o secretário de Estado, Rui Gonçalves, durante estes seis anos?
    PGR — Durante os quase seis anos em que o processo se arrastou, os investigadores ouviram quem quiseram, como quiseram e onde quiseram. Não há nenhuma explicação credível para não ter sido ouvido quem quer que seja, a não ser que não existissem razões para isso ou os responsáveis pela investigação (por qualquer motivo desconhecido) não o quisessem fazer. Acresce que o prazo limite foi proposto pela senhora directora do DCIAP e podia ter sido prorrogado, bastando para isso que a prorrogação fosse requerida. É um facto do conhecimento de todos os juristas, excepto daqueles comentadores profissionais que fingem ignorá-lo.

1 comentário :

Manuel Azevedo disse...

Ainda há muito pulhice neste país. Portugal não é uma Monarquia. Queremos quem mande no Ministério Público.