sábado, agosto 28, 2010

Era só para assinar de cruz


[Correio da Manhã, 28 Ago 10]

No thriller em que se tornou o processo de revisão constitucional, já nem se percebe se o que se vai sabendo é mesmo real, se é pura invenção para justificar  os inevitáveis recuos. Muito edificante, de qualquer forma.

3 comentários :

Bagonha disse...

Com tanta confusão, "tantas trocas e baldrocas" com que o "reinado" passista nos tem brindado, parece-me que o "fruto" está a amadurecer depressa demais. Não tarda muito para a tropa cavaquista começar a abanar a árvore para ver se ele cai. Talvez depois da aprovação do O.E., que antes também não convém.

AL´garvio disse...

o general algarvio do ppc já toma banho de mar com boia(para algarvio é foleiro)tanta é a agua que meteu,e continua a meter por aqui.só falta o balofo do jurista do norte(gurducho e com falta de vista) fazer de nadador-salvador do dito cujo pró "movie"ficar perfeito.há ca granda passarinho.não,ca garndes passarões.

Bettencourt de Lima disse...

Com um torção violento

É muito difícil fazer vingar um novo partido em Portugal. O espaço está, até certo ponto, preenchido e os votantes ou mudam de sentido de voto ou desistem. Raramente se fixam em novas formações.
Pessoas que «cresceram politicamente» à sombra do PSD, agora, firmada a respeitabilidade e carteira, pretendem, com um torção violento, de guinada em guinada remetê-lo para a direita do CDS, espaço que julgam mais conforme com o seu actual «estatuto». A forma como se esgueiram para a redoma dos «barões» e das «elites» faz prenunciar um total desrespeito por aqueles que neste partido têm votado.
A queda abrupta nas intenções de voto assustou-os e, vai daí, o discurso resvalou rapidamente para a incoerência, afirmando tudo e o seu contrário. Instalou-se, todavia, a desconfiança entre as bases e já se pensa em Rui Rio. A máquina trituradora de «líderes» destroçará os que ignorarem ou subverterem a matriz ideológica que o fez crescer?

Com um torção violento