- ‘(…) A social-democracia que Judt defende nada tem a ver, por exemplo, com a de Donald Sassoon, que nos mostra um movimento marcado por sucessivos processos de modernização e que sempre soube distinguir os valores dos instrumentos que ao longo do tempo os concretizam. A social-democracia de Judt é rígida e parece ter atingido um estado de perfeição nos 30 anos do pós-guerra que deve ser defendido a todo o custo: "Abandonar os esforços de um século é trair aqueles que nos antecederam bem como os que estão por vir." O Estado Providência está hoje confrontado com conhecidos desafios estruturais, de natureza económica e demográfica. Para Judt, é como se tudo se resumisse a uma questão de discurso, a um problema que pode ser ultrapassado num plano estritamente ideológico. Infelizmente, para a sustentabilidade do Estado Providência, tão perigosas como as receitas neoliberais são as posições imobilistas (…).’
sexta-feira, agosto 13, 2010
Que fazer para defender o Estado Social?
• Pedro Adão e Silva, Um legado com futuro?:
Subscrever:
Enviar feedback
(
Atom
)
1 comentário :
Quanto contribuíram as mais valias da venda da Vivo para o estado social? Não me diga que estavam isentas...
Enviar um comentário