O jornal i continua a cumprir a sua missão - fazer capas que surpreendem.
Hoje asseguram-nos que conseguiram comprar, no perímetro da Cimeira da NATO, materiais para fabricar uma bomba. E esclarecem, logo na primeira página, que o fizeram na sexta e sábado... três dias antes de terem sido activadas as medidas de segurança. Parabéns!
5 comentários :
O "sexta e sábado" se calhar refere-se aos dias em que decorre a cimeira da NATO, não?
Querem lá ver que o João Magalhães está a fazer aquilo que tanto critica: opinar sem se informar sobre aquilo que critica...
Pelo menos ficamos a saber quem se interessa em comprar materiais para fazer bombas.
Se houver algum problema com a segurança, estes patetas já confessaram...
Embora não os tenha lido, até aposto que também se interessam pelos efectivos da Polícia e suas movimentações.
Os nossos bin Ladens são uma merda.
O que está escrito na primeira página dá para os dois lados. Lá dentro, nada é dito sobre a data da compra. Logo...
também podiam ter comprado corda para se enforcarem. bora lá proibir a venda de pregos, acendalhas, botijas de gás e já agora carros a gpl.
Isto é um mimo, esta notícia.
Portanto:
Consegue-se fazer uma bomba com materiais disponíveis em supermercados.
Na Expo há supermercados.
Consegue-se fazer uma bomba na Expo.
Qual a diferença de comprar, por exemplo, na Amadora? A viagem de metro?
E depois, esta pérola:
"Mesmo com milhares de homens no terreno, as forças policiais não poderão fazer mais do que vigiar indivíduos suspeitos, como confessa ao i fonte das autoridades de segurança"
A missão não é precisamente "vigiar indivíduos suspeitos"? Aqueles que trazem bombas feitas em Massamá? Ou teria de incluir, por exemplo, gatos suspeitos?
E depois, este "confessa"? Terá esta confissão sido obtida pela rotina do jornalista bom/jornalista mau?
Tantas perguntas, tão poucas respostas...
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