sábado, dezembro 04, 2010

"Eu, que não sou político..." [1]

    “Com suma benevolência, Diogo Freitas do Amaral contou um dia que Sá Carneiro fora obrigado a advertir um secretário de Estado de que o Conselho de Ministros não era o lugar próprio para um cidadão se proclamar apolítico. Na realidade, a frase «eu, que não sou político…», devendo depreender-se que o indivíduo em causa se considerava um técnico, acima dos nefastos cálculos da política, ouviu-se todas as quintas-feiras, durante os primeiros seis meses, a vários ministros mais importantes e a propósito dos mais importantes problemas.”
      Vasco Pulido Valente, em artigo na edição do Público de 11 de Março de 1990

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