“Nós consideramos que não estão verificados os pressupostos para estes cortes, desde logo excluindo, numa primeira fase, o sector privado, mas dentro da própria administração pública, fazendo esses cortes de uma forma desigual, desproporcional e desadequada”, justificou João Palma à TSF sobre a razão do recurso aos tribunais.
Se o critério é a desigualdade, a desproporcionalidade e a desadequação, é curioso que o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público não tenha demonstrado idêntico zelo quando o Governo decidiu, em meados deste ano, reduzir os salários dos políticos, que sofreram (e apenas eles), assim, um corte adicional de cinco por cento relativamente ao resto da população. Gato de fora com o rabo escondido. Ou já nem isso.
2 comentários :
É preciso não esquecer que foram os políticos, especialmente os do bloco central, quem conduziu o país ao estado deplorável em que ele se encontra - sempre mentindo e rindo com quantos dentes têm na boca.
Políticos esses que, sem pingo de vergonha na cara, continuam a debitar receitas para crise - invariavelmente à custa dos funcionários públicos e dos demais trabalhadores - nos variados meios de difusão social, cujos reais patrões (os do dinheiro) os controlam, orientam e guiam.
Na Grécia, para gente desse quilate, já abriu a época da estalada - correctivo que, naturalmente, se repudia e não se recomenda
Ninguém consegue mandar o Palma e o Martins para o Alentejo, durante um mês a bolota?
Que ficavam bonitos ficavam!|
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